Banner Portal
Processo formativo em matemática e robótica
Capa miniatura volume 7, número 2, ano 2020, contendo uma imagem de um fractal, o tema deste número (Educação Maker e Robótica Pedagógica)
PDF

Palavras-chave

Formação matemática
Robótica
Doença de parkinson
Pensamento computacional

Como Citar

AZEVEDO, Greiton Toledo de; MALTEMPI, Marcus Vinicius. Processo formativo em matemática e robótica: construcionismo, pensamento computacional e aprendizagem criativa. Tecnologias, Sociedade e Conhecimento, Campinas, SP, v. 7, n. 2, p. 85–107, 2020. DOI: 10.20396/tsc.v7i2.14857. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tsc/article/view/14857. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

Buscamos analisar e refletir as etapas formativas em matemática a partir da produção de jogos e dispositivos robóticos destinados ao tratamento de sintomas da doença de Parkinson. Orientados pela pesquisa qualitativa, os dados da investigação foram produzidos junto ao Projeto XXX, com alunos do Ensino Médio do Instituto Federal XXX e pacientes do Hospital XXX, em XXX, e foram analisados à luz dos pressupostos teóricos do Construcionismo, Pensamento Computacional e da Aprendizagem Criativa. Trazemos as descrições-analíticas da produção dos jogos digitais e dos dispositivos robóticos, tendo como parâmetro as quatro etapas formativas em matemática: Tempestades de ideias; Protagonismo Científico; Mão na Massa; e Intervenção no Hospital. Os resultados obtidos apontam à formação matemática contextual e socialmente engajada no mundo de hoje, corroborando o desenvolvimento criativo, intelectual e científico-tecnológico do estudante. 

https://doi.org/10.20396/tsc.v7i2.14857
PDF

Referências

AZEVEDO, G. T. de. Construção de conhecimento matemático a partir da produção de jogos digitais em um ambiente construcionista de aprendizagem: possibilidades e desafios. 2017. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) Instituto de Matemática e Estatística. Universidade Federal de Goiás. Goiânia.

AZEVEDO, G. T., MALTEMPI, M. V.; LYRA-SILVA, G. G. M. V. Processo formativo do aluno em matemática: jogos digitais e tratamento de Parkinson. Zetetike, v. 26, n. 3, 2018a. Disponível em: https://doi.org/10.20396/zet.v26i3.8651962. Acesso em:

AZEVEDO, G. T.; MALTEMPI, M. V.; LYRA, G. M. V.; RIBEIRO, J. P. M. Produção de games nas aulas de Matemática: por que não? Acta Scientiae, Canoas, v. 20, n. 5. p. 950-966, 2018b. Disponível em: https://doi.org/10.17648/acta.scientiae.v20iss5id4152. Acesso em:

AZEVEDO, G. T.; Maltempi, M. V.; LYRA, G. M. V.; RIBEIRO, J. P. M. Aprendizaje matemático y tecnologías digitales: invenciones robóticas para el tratamiento de Parkinson. 2020. Paradigma, Maracay, v. 1, p. 81-101, 2020. Disponível em: http://revistaparadigma.online/ojs/index.php/paradigma/article/view/818/844. Acesso em:

BARBA, L. Computacional Thinking: I do not think it means what you think it means. Disponível em: http://lorenabarba.com/blog/computational-thinking-i-do-not-think-it-means-what-you-think-it-means/, 2016. Acesso em: 10 de dez. de 2019.

BICUDO, M. A. V. Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Qualitativa Segundo a Abordagem Fenomenológica. In: BORBA, M. de C.; ARAÚJO, J. de L. (Org.). Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. 2. ed. São Paulo: Autêntica Editora, 2006.

BLIKSTEIN P. Travels in Troy with Freire: Technology as an agent for emancipation. In: Noguera P. & Torres C. A. (eds.) Social justice education for teachers: Paulo Freire and the possible dream. Rotterdam: Sense, 2008, p. 205–244.

BLIKSTEIN, P. “Digital fabrication and ‘making’ in education: The democratization of invention”. FabLabs: Of machines, makers and inventors, v. 4, 2013.

BLIKSTEIN, P.; VALENTE, J.; MOURA, E. M. Educação Maker: onde está o currículo? Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 18, n.2, p. 523-544. abr./jun. 2020. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/48127/32229. Acesso em: 13 abr. 2020.

BLIKSTEIN, P.; WORSLEY, M. A. B. Children are not hackers: Building a culture of powerful ideas, deep learning, and equity in the Maker Movement. In: PEPPLER, K.; HALVERSON, E.; KAFAI, Y. B. (Eds.). Makeology: Makerspaces as learning environments. v. 1. New York: Routledge, 2016. p. 64-79.

BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Lisboa: Porto Editora, 1994.

BRASIL, Lei n. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 27833, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 10 jun. 2020.

BRASIL, Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação-PNE e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 26 de julho de 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 1 jun. 2018.

CAMARGOS, A. C. R.; CÓPIO, F. C. Q.; SOUZA, T.R.R.; GOULART F. O impacto da doença de Parkinson na qualidade de vida: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 8, n. 3, p. 267-72, 2004.

DEMO. Educar pela pesquisa. 9. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2011.

DENNING, P. J. Remaining Trouble Spots with Computational Thinking. Communications of the ACM, v. 60 n. 6, p. 33-39, 2017.

FREIRE, P. A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez, 1991.

FREIRE, P. Pedagogia da cidade. New York: Continuum, 1993.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

FREITAS, L. C. Base Nacional (Mercadológica) Comum. Avaliação Educacional – Blog do Freitas. 20 de jul. de 2015. Disponível em: https://avaliacaoeducacional.com/2015/07/20/base-nacional-mercadologica-comum/. Acesso em: 06 jan. 2020.

GALMA B.; JACKSON D.; SCHOFIELD G.; MCNANEY R.; WEBSTER M.; BARRY G.; MHIRIPIRI D.; MADELINE B.; OLIVIER P.; ROCHESTER L. Retraining function in people with Parkinson’s disease using the Microsoft kinect: game design and pilot testing. J. Neuroeng Rehabil, v. 11, n. 60, 2014. https://doi.org/10.1186/1743-0003-11-60

GEE, J. P. What video games can teach us about learning and literacy. Nova York, EUA: Palgrave MacMillan, 2004.

GONÇALVES, G. B.; LEITE; M. A. A.; PEREIRA, J. S. Influência das distintas modalidades de reabilitação sobre as disfunções motoras decorrentes da Doença de Parkinson. Revista Brasileira de Neurologia, v. 47, n. 2. p. 22-30. 2011.

HAYES, E. R.; GAMES, I. A. Making Computer Games and Design Thinking: A Review of Current Software and Strategies. Games and Culture, v. 3, n. 3-4, p. 309 –332, 2008.

KOEPP M.J.; M. J.; R. N. GUNN, A. D.; LAWRENCE, V. J. Cunningham, A. DAGHER, T. Jones, D. J. BROOKS, C. J. BENCH, P. M. GRASBY. Evidence for striatal dopamine release during a video game. Nature, 393, p. 266-268, 1998. https://doi.org/10.1038/30498

MALTEMPI, M. V. Construcionismo: pano de fundo para pesquisas em informática aplicada à Educação Matemática. In: BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. C. (Org.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004 ou 2012. p. 287 - 307.

ONU (2020). Educação de Qualidade. Disponível em: https://nacoesunidas.org/tema/ods4/. Acesso em: 20 jul. 2020.

PAPERT, S. Constructionism: a new opportunity for elementary science education. Proposta para a National Science Foundation, Massachusetts Institute of Technology, Media Laboratory, Epistemology and Learning Group, Cambridge MA, 1986.

PAPERT, S. Mindstorms: Children, Computers and Powerful Ideas. New York: Basic Books, Inc., 1993.

PAPERT, S. A máquina das Crianças: repensando a escola na era informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.

PAULA, B. H; VALENTE, J. A. Jogos digitais e educação: uma possibilidade de mudança da abordagem pedagógica no ensino formal. Revista Iberoamericana De Educación, v. 70, n, 1, p. 9-28, jan, 2016. https://doi.org/10.35362/rie70170.

POWELL, A. B. The historical development of critical mathematics education. In: A. A. Wager & D. W. Stinson (Eds.). Teaching mathematics for social justice: Conversations with educators. Reston: National Council of Teachers of Mathematics, 2012. p. 21-34. ISBN 978-087353-679-0.

POWELL, A. B., BRANTLINGER, A. A pluralistic view of critical mathematics. In: J. F. Matos, P. Valero, & K. Yasukawa (Eds.) 2008. Proceedings of the fifth international mathematics education and society conference, v. 2, p. 424-433. Centro de Investigação em Educação and Department of Education, Learning, and Philosophy.

PRENSKY, M. Aprendizagem baseada em jogos digitais. São Paulo: Senac, 2012.

RESNICK, M. Lifelong Kindergarten: cultivating Creativity through projects, passion, peers and play. 1. ed. Cambridge, Ma: MIT Press, 2017.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 1ª Ed. 18ª Reimpressão – São Paulo: Atlas, 2009.

TURKLE, S.; PAPERT, S. Epistemological pluralism and revaluation of the concrete. In: HAREL, I.; PAPERT, S. (Ed.). Constructionism. Norwood: Ablex, 1991. p. 161-192.

WING, J. Computational Thinking. Communications of the ACM, v. 49, p. 33–35, 2006.

WING, J. Computational thinking: What and Why? The Link Spring, 2011. Disponível em: https://www.cs.cmu.edu/link/research-notebook-computational-thinking-what-and-why. Acesso em: 10 de jun. 2020.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Tecnologias, Sociedade e Conhecimento

Downloads

Não há dados estatísticos.