Submissão
As submissões são em fluxo contínuo, isto é, podem ser feitas em qualquer época do ano. São publicados dois números por ano, um em junho e outro em dezembro. As submissões feitas entre setembro e fevereiro são, preferencialmente, consideradas para publicação em junho (se aceitas). Os artigos submetidos entre março e agosto, quando aceitos, são considerados para publicação em dezembro.
Resumidamente:
- Para publicação em junho: submeter o artigo entre setembro e fevereiro.
- Para publicação em dezembro: submeter o artigo entre março e agosto.
Formatação
Os artigos devem ter por volta de 20 páginas; os resumos devem ter no máximo 4 páginas, incluindo a primeira página.
O padrão de formatação dos artigos submetidos à Revista Tecnologias, Sociedade e Conhecimento deve seguir o modelo abaixo, disponibilizado nos formatos DOCX e ODT. Somente serão aceitas submissões nos formatos ODT e DOCX. A identificação dos autores deve constar apenas na versão final.
Modelo em formato DOCX* [
Português]
Modelo em formato ODT* [
Portugues]
Estrutura do artigo
Introdução
- De que trata o estudo (contexto)? Por que a investigação foi feita?
- O que se sabia sobre o assunto no início da investigação?
- Ou melhor, o que NÃO se sabia sobre o assunto e motivou a investigação?
- Qual é a hipótese de pesquisa (ou questão de pesquisa)?
Método (Material e método ou Metodologia)
- Como o estudo foi conduzido?
Resultados
- O que foi encontrado? Quais são os fatos revelados pela investigação?
Discussão
- O que significam os achados apresentados?
- Os achados estão de acordo com os resultados de outros autores ou são divergentes?
- O que este estudo acrescenta ao que já se sabe sobre o assunto?
Conclusão
- Qual é o posicionamento do autor do estudo, coerente com seus objetivos?
Referência
- Todos os autores citados no texto devem ter suas referências registradas ao final do artigo.
A Introdução é a parte do artigo científico em que o autor informa o que foi pesquisado e o porquê da investigação. É local para precisar aspectos particulares da pesquisa, tais como a justificativa para a sua realização, a originalidade e a lógica que guiou a investigação (motivação). Algumas questões auxiliam na redação: De que trata o estudo? Por que foi feito?
Procura-se também mostrar que a pesquisa está assentada em bases sólidas. Assim, na introdução, se faz a ligação com a literatura pertinente. O que se sabia sobre o assunto no início da investigação? O que não se sabia sobre o assunto e motivou a investigação? Pode existir uma seção de Background sobre a literatura pertinente que, usualmente, fica posicionada depois da Introdução a antes da seção sobre Método.
O objetivo da publicação encontra-se habitualmente no fim da introdução. Se o encadeamento de assuntos no início do artigo for adequado, o objetivo será a consequência natural e o fechamento da introdução. Ao iniciar-se a redação, é conveniente ter o objetivo do artigo por escrito. Ele será o ponto de apoio para a composição de todo o texto. Quem avalia a qualidade de um artigo costuma verificar se o texto reflete o objetivo e, em especial, se objetivo e conclusão combinam. Daí a importância de ter presente o objetivo, ou questão de pesquisa, durante a redação.
Na seção sobre Método, o autor precisa descrever o tipo de delineamento que foi adotado na pesquisa. É importante que o delineamento escolhido seja adequado para alcançar o objetivo proposto. Indica-se, na seção sobre método, como o estudo foi delineado, qual a forma de coleta de dados, qual análise (estatística ou não) foi planejada para alcançar o objetivo da pesquisa e, se for o caso, quais aspectos éticos foram envolvidos.
O propósito da seção de Resultados, como o próprio nome indica, é revelar o que foi encontrado na pesquisa. Essa parte do artigo estará composta dos dados relevantes obtidos e sintetizados pelo autor. Resultados principais são os diretamente relacionados ao objetivo do artigo. Se esse objetivo puder ser transformado em pergunta, tem-se nesta parte do texto a resposta a essa pergunta. Há ainda lugar para expor os achados secundários relevantes ou inesperados que mereçam menção.
Alguns princípios podem ajudar a relatar os resultados de uma investigação, tais como: apresentar resultados e ilustrações em sequência lógica, enfatizar somente informações importantes e não repetir no texto o que consta nas ilustrações (figuras e tabelas) e indicar a significância estatística dos resultados, quando for o caso.
Na seção de Discussão faz-se a interpretação e os comentários sobre o significado dos resultados, a comparação com outros achados de pesquisas sobre o assunto e as conclusões a que chegaram os autores, em consonância com o objetivo da pesquisa ou a hipótese formulada.
Uma maneira conveniente de iniciar a discussão consiste em realçar, com poucas palavras, os achados mais importantes ou os conhecimentos desvendados pela pesquisa.
Considera-se boa prática apontar os aspectos positivos e carências da pesquisa, isto é, limitações que possam influenciar os resultados da investigação. Também vale comentar providências que podem ser adotadas para contornar as limitações.
A discussão, usualmente, constitui uma seção de difícil preparação. A escrita da discussão na forma aqui sugerida facilita o trabalho e evita a omissão de partes essenciais, que são: realce dos achados relevantes e originais, avaliação crítica da própria pesquisa (limitações e aspectos positivos), comparação crítica com a literatura pertinente e interpretação dos achados.
Por fim, todo relato de investigação científica necessita de uma Conclusão. A conclusão é o posicionamento do autor do estudo, coerente com seus objetivos. A conclusão pode estar acompanhada de generalização, implicações, trabalhos futuros e recomendações.
Texto adaptado de PEREIRA, Mauricio Gomes. Estrutura do artigo científico. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2012, vol.21, n.2. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742012000200018.
Referências
Embora disponibilizamos vários exemplos de uso sobre como fazer Referências às respectivas obras citadas no texto, contidas em nossos templates (*.DOCX ou *.ODT no início desta página), o site ABNT (mantido por Vilson J. Leffa) pode ser um bom e instrutivo ponto de partida para aprofundar as explicações e dirimir dúvidas.
Outra alternativa é o sistema MORE (Mecanismo online para referências, disponibilizado pelo Rexlab da UFSC), cuja facilidade consiste em disponibilizar formulários específicos para cada tipo de obra e gerar as referências no formato da ABNT.