Estéticas das resistências e o documentário (documento 03)
A Mulher da Casa do Arco-íris
DOI:
https://doi.org/10.20888/ridpher.v7i00.15922Palavras-chave:
Documentário, A Mulher da Casa do Arco-íris. Trilogia Afro-campineiraResumo
Na “Trilogia Afro-Campineira” constam três realizações em documentário, em que dirigi, roteirizei e produzi os filmes. São três curtas-metragens focados em protagonistas de processos culturais, religiosos e artísticos, todos defensores de manifestações de matrizes africanas e seus potentes hibridismos, alocados na região metropolitana de Campinas-SP (RMC). Os filmes são Diário de Exus (2015), A Dança da Amizade, Histórias de Urucungos, Puítas e Quijengues (2016) e A Mulher da Casa do Arco-Íris (2017/2018). Desenvolvem-se, nos filmes, o que nomeio como as “estéticas das resistências”, priorizando narrativas afro-diaspóricas, num processo de criação em que confluem estética e política. Esteticamente, o documentário faz convergir os processos de observação, participação (entrevista), performance e “poesia”, num conjunto de imagens e sons centrados em pessoas e espaços que se organizam comunitariamente em torno de códigos afrocentrados. Politicamente, realçam-se o papel da cultura e da religião na afirmação e construção identitária do povo negro, no Brasil, o que adensa a compreensão do papel da cultura na resistência de um povo. Esse texto documenta o processo de realização do terceiro curta-metragem da trilogia, trata-se de A Mulher da Casa do Arco-íris.
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Referências
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