Letramento e sensibilidade: experiências e laboratório de leitura e identidade no ambiente escolar
DOI:
https://doi.org/10.20888/ridpher.v6i00.14665Palavras-chave:
Leitura, Literatura, Educação e Trabalho PolitécnicoResumo
Um dos persistentes temas abordados na escola básica é a falta ou a dificuldade de leitura dos estudantes brasileiros. O baixo desempenho nas avaliações externas revela a necessidade de se buscar um caminho para melhorar o trabalho nas escolas, garantindo ao aluno o aprendizado pleno. O que se pretende através desse artigo é apresentar um projeto de pesquisa que vem sendo desenvolvido em escolas do ensino básico, no Estado do Rio de Janeiro, com objetivo voltado à formação de leitores por meio de oficinas de leitura de Literatura, as quais propõem traduções intersemióticas de textos literários para o audiovisual, centradas no trabalho politécnico com caráter formativo como metodologia participativa (Maia, 2020). Essas oficinas trazem como resultado um engajamento do estudante, à medida que utiliza os recursos tecnológicos que fazem parte do seu cotidiano e o estimula por meio da leitura literária a observar, interpretar, analisar e produzir roteiros para traduzir o texto de forma significativa. Essa potência criativa surge assim pela autonomia que todo este processo permite. Portanto, o ambiente de trabalho coletivo no qual a literatura fornece possibilidades de compreensão e criação dentro de uma perspectiva transdisciplinar contribui para a melhoria da educação e transformação social.
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