Antiterapias, de Jacques Fux: a leitura posta em metaficção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20888/ridpher.v6i00.14663

Palavras-chave:

Metaficção, Leitura, Escrita criativa

Resumo

Este estudo se dedica a refletir sobre a  categoria narrador em Antiterapias, de Jacques Fux, de forma a  elucidar o modo metanarrativo de operar a obra, sua ação construtora de um leitor-escritor-narrador, projeção motivada na e pela contemporaneidade. A obra ilustra a relação entre leitura e criação, faces que se entrançam e desenham um mapa de leituras. Trata-se de uma composição  concebida como um testemunho manifesto na encenação de um leitor que se projeta como escritor que narra a si  nas suas dispersões numa biblioteca labiríntica.

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Biografia do Autor

Vera Lopes da Silva, PUC Minas

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), professora na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS).

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

SILVA, Vera Lopes da. Antiterapias, de Jacques Fux: a leitura posta em metaficção. RIDPHE_R Revista Iberoamericana do Patrimônio Histórico-Educativo, Campinas, SP, v. 6, n. 00, p. e020020, 2020. DOI: 10.20888/ridpher.v6i00.14663. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ridphe/article/view/14663. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO