Abstract
The Brazilian economy entered a deep recession in 2014, when the country’s GDP decreased, with negative consequences for the labour market. The aim of this paper is to analyse the effect of this recession on the country’s wage inequality, taking into account sex differences. The paper classifies employees in different groups considering occupational groups and the sectors of activities these workers belong to in order to verify who are the employees better inserted in the labour market and the ones who are in a more vulnerable situation, separating them by sex. The results show a high asymmetry and dispersion of wage distribution in Brazil. The economic recession of 2015-2016 reduced the country’s income inequality and the differences between men and women, because the share of workers with lower wages increased. However, wage differences in favour of men are still high, especially in occupations of high income and higher education requirements.
References
Abramo, L. (2004). Perspectiva de gênero e raça nas políticas públicas. Mercado de Trabalho – Conjuntura e Análise [Boletim do IPEA], (25), 17-21. Disponível em: http://www.clam.org.br/bibliotecadigital/uploads/publicacoes/675_781_abramo.pdf
Arriagada, I. (2006). Transformações sociais e demográficas das famílias latino-americanas. In J. M. Domingues & M.
Maneiro (Orgs.), América Latina hoje: Conceitos e interpretações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Baltar, C. T., & Rolim, L. N. (2018). Desigualdade e vulnerabilidade no mundo do trabalho. In J. D. Krein, D. M. Gimenez, & A. L. dos Santos (Orgs.), Dimensões críticas da reforma trabalhista no Brasil (pp. 243-274). Campinas: Curt Nimuendajú.
Disponível em: https://www.eco.unicamp.br/images/arquivos/LIVRODimensoes-Criticas-da-Reforma-Trabalhista-no-Brasil.pdf
Baltar, P. E. A., & Leone, E. T. (2015). Perspectivas para o mercado de trabalho após o crescimento com inclusão social. Estudos Avançados, 29(85), 53–67. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40142015008500005
Bandeira, L. M., & Preturlan, R. B. (2016). As pesquisas sobre uso do tempo e a promoção da igualdade de gênero no Brasil. In N. Fontoura & C. Araujo (Orgs.), Uso do tempo e gênero (pp. 43-59). Rio de Janeiro: UERJ. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2016/04/uso_do_tempo_e_genero.pdf
Beltrão, K. I., & Alves, J. E. D. (2009). A reversão do hiato de gênero na educação brasileira no século XX. Cadernos de Pesquisa, 39(136), 125–156. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/cp/v39n136/a0739136.pdf
Benería, L., Beik, G., & Floro, M. S. (2010). Gender, development, and globalization: Economics as if all people mattered (2nd ed.). Routledge. https://doi.org/10.1080/02255189.2016.1146130
Biavaschi, M. B. (2017). Os direitos das trabalhadoras domésticas e as dificuldades de implementação no Brasil: contradições e tensões sociais. In E. Leone, J. D. Krein, & M. Teixeira (Orgs.), Mundo do trabalho das mulheres: Ampliar direitos e promover a igualdade (pp. 243-263). Campinas: Unicamp.IE.Cesit. Disponível em: https://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2017/12/Mundo-trabalho-mulheres-web.livro_-1.pdf
Bruschini, C. (2000). Gênero e trabalho no Brasil: novas conquistas ou persistência da discriminação? In M. I. B. Rocha (Org.), Trabalho e gênero: mudanças, permanências e desafios. São Paulo: Editora 34.
Corseuil, C. H., & Foguel, M. N. (2002). Uma sugestão de deflatores para rendas obtidas a partir de algumas pesquisas domiciliares do IBGE. [Texto para Discussão, n. 897], IPEA, Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_0897.pdf
Dedecca, C. S. (2004). Tempo, trabalho e gênero. In A. A. Costa et al. (Orgs.), Reconfiguração das relações de gênero no trabalho (pp. 21-52). São Paulo: CUT. Disponível em: https://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/05632.pdf
Duncan, O. D., & Duncan, B. (1955). A methodological analysis of segregation indexes. American Sociological Review, 20(2), 210–217. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/2088328
Emerek, R., Figueiredo, H., González, P., Gonäs, L., & Rubery, J. (2003) Indicators on gender segregation. [DP 2003-2], Centro de Estudos de Economia Industrial, do Trabalho e da Empresa (CETE), Universidade do Porto. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/6379134.pdf
England, P. (2010). The gender revolution: uneven and stalled. Gender & Society, 24(2), 149–166. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/27809263
Gibb, L. S. F., & Oliveira, A. L. M. (2015). A desigualdade na distribuição do trabalho total no Brasil: a quem favorece? Revista Pesquisa & Debate, 26(2), 87–104. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/rpe/article/view/22683/17599
Guedes, M. de C., & Alves, J. E. D. (2004). A população feminina no mercado de trabalho entre 1970-2000: particularidades do grupo com nível universitário. Anais do XIV Encontro Nacional de Estudos de População, ABEP, Caxambu-MG, Brasil, 14.
Disponível em: http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/viewFile/1307/1271
Hermeto, A. M. (1997). A segregação ocupacional por sexo no Brasil. [Dissertação de Mestrado], Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/MCCR-76AR2B
Hirata, H. (2017). O que mudou e o que permanece no panorama da desigualdade entre homens e mulheres? Divisão sexual do trabalho e relações de gênero numa perspectiva comparada. In E. Leone, J. D. Krein, & M. Teixeira (Orgs.), Mundo do trabalho das mulheres: Ampliar direitos e promover a igualdade (pp. 143-173). Campinas: Unicamp.IE.Cesit. Disponível em: https://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2017/12/Mundo-trabalho-mulheres-web.livro_-1.pdf
Hoffmann, R.; de Jesus, J. G., & de Almeida, S. S. P. (2018). A distribuição da renda no Brasil conforme a PNAD: 1995-2017. [Texto para Discussão n. 45], Instituto de Estudos de Política Econômica / Casa das Garças (IEPE/CdG), Rio de Janeiro, Brasil. Disponível em: http://iepecdg.com.br/wp-content/uploads/2018/08/PNAD9517E.pdf
Leone, E., & Baltar, P. (2006). Mercado de trabalho metropolitano: Gênero e diferenças de rendimento, 1992-2002. Gênero, 7(1), 37–58. Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31101/18190
Leone, E. T. (2020). Women’s participation in the Brazilian labour market in the context of economic growth with income distribution (2004-2013). Panoeconomicus, 67(3), 433–447. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2298/PAN2003433T
Leone, E. T. (2017). Os impactos do crescimento econômico com inclusão social na participação das mulheres no mercado de trabalho. In E. Leone, J. D. Krein, & M. Teixeira (Orgs.), Mundo do trabalho das mulheres: Ampliar direitos e promover a igualdade (pp. 13-37). São Paulo: Secretaria de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres; Campinas: Unicamp.IE.Cesit. Disponível em: https://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2017/12/Mundo-trabalho-mulheres-web.livro_-1.pdf
Mariano, S. A., & Carloto, C. M. (2009). Gênero e combate à pobreza: Programa Bolsa Família. Estudos Feministas, 17(3), 901–908. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000300018
Montali, L. (2017). Mudanças na família, no mercado de trabalho e nos arranjos familiares. In E. Leone, J. D. Krein, & M. Teixeira (Orgs.), Mundo do trabalho das mulheres: Ampliar direitos e promover a igualdade (pp. 39-66). São Paulo: Secretaria de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres; Campinas: Unicamp.IE.Cesit. Disponível em: https://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2017/12/Mundo-trabalho-mulheres-web.livro_-1.pdf
Oliveira, A. M. H. C. (1998). Indicadores de segregação ocupacional por sexo no Brasil. Anais do XI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Caxambu-MG, Brasil, 11, 2499–2526. Disponível em: http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/939/904
ONU Mulheres (2016). Mais igualdade para as mulheres brasileiras: caminhos de transformação econômica e social. [Encarte baseado no Relatório “O progresso das mulheres no mundo do trabalho”]. Brasília: ONU Mulheres. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2016/05/encarte-Mais-igualdade-para-as-mulheres-brasileiras_site_v2.pdf
Pinheiro, L. S. (2016). Determinantes da alocação do tempo em trabalho reprodutivo: uma revisão sobre os achados em pesquisas nacionais e internacionais. In N. Fontoura & C. Araújo (Orgs.), Uso do tempo e gênero (pp. 61-99). Rio de Janeiro: UERJ. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2016/04/uso_do_tempo_e_genero.pdf
Portilho, L. (2020). Mercado de trabalho e as diferenças de gênero: o caso das ocupações de nível superior no Brasil (2004-2013). [Tese de Doutorado], Instituto de Economia, Unicamp. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/343529/1/Silva_LucianaPortilhoDa_D.pdf
Ribeiro, R., & Araujo, G. S. (2016). Occupational segregation in the labour market according to skin colour and level of schooling in contemporary Brazil. Nova Economia, 26(1), 147–177. https://doi.org/10.1590/0103-6351/2652
Santos, A. L. dos, & Gimenez, D. M. (2015). Inserção dos jovens no mercado de trabalho. Estudos Avançados, 29(85), 153–168. https://doi.org/10.1590/S0103-40142015008500011
Teixeira, M. O. (2013). O mercado de trabalho reitera relações desiguais que se constroem no âmbito das relações econômicas e sociais. In Fundação Perseu Abramo & Fundação Friedrich Ebert (Orgs.), Classes? Que classes? (pp. 105-123). São Paulo: Editora FPA. Disponível em: https://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/10597.pdf
Teixeira, M. O. (2017). O que gera e perpetua a segregação, a discriminação e as desigualdades salariais. In E. Leone, J. D. Krein, & M. Teixeira (Orgs.), Mundo do trabalho das mulheres: Ampliar direitos e promover a igualdade (pp. 67-90). São Paulo: Secretaria de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres; Campinas: Unicamp.IE.Cesit. Disponível em: https://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2017/12/Mundo-trabalho-mulheres-web.livro_-1.pdf
Teixeira, M. O. (2019). Os efeitos econômicos da reforma trabalhista. In J. D. Krein, R. V. de Oliveira, & V. A. Filgueiras (Orgs.), Reforma trabalhista no Brasil: promessas e realidade. Campinas: Curt Nimuendajú. Disponível em: https://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2019/09/Livro-REMIR-v-site.pdf
All content of the journal, except where identified, is licensed under a Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International. The Journal adopts the Open Access model, allowing anyone to download texts, read, copy and disseminate for academic purposes free of charge.