Poderia o exercício físico melhorar a acuidade visual? Efeito de diferentes protocolos de treinamento físico na composição da lágrima e no metabolismo de clusterina/ApoJ na retina de roedores obesos
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Keywords

Retina
Obesidade
Clusterina

How to Cite

FRANZONI, Cecilia; RAMOS, Eduardo; CABRAL, Raquel; MOURA, Leandro de; CAMPOS, Thaís de; RODRIGUES, Kellen; CRISOL, Barbara; PEREIRA, Rodrigo. Poderia o exercício físico melhorar a acuidade visual? Efeito de diferentes protocolos de treinamento físico na composição da lágrima e no metabolismo de clusterina/ApoJ na retina de roedores obesos. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720193028. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/3028. Acesso em: 25 aug. 2024.

Abstract

A obesidade pode ser responsável pela perda da acuidade visual. Recentemente uma proteína conhecida como Clusterina tem sido descrita como protetora de superfície ocular. No entanto, ainda não está claro se o exercício físico é capaz de modular os níveis de clusterina na retina. Buscamos investigar o papel do exercício combinado no metabolismo da clusterina na retina de camundongos obesos. Camundongos Swiss foram distribuídos em grupos controle (CT), obesos sedentários (OBS) e obesos treinados (OBC). Os animais foram submetidos a um protocolo de exercícios combinados de curta duração que consistiu em treinamento de força em escada seguido de exercício aeróbio em esteira por 7 dias, totalizando 1h / dia. Posteriormente, a retina foi excisada e analisada por Western Blot e RT-PCR. O grupo OBC melhorou a sinalização de insulina em comparação com CTS e OBS. Além disso, o grupo OBC apresentou um aumento no conteúdo de IL-10 e redução do perfil pró-inflamatório. Os níveis de clusterina reduziram-se, em média, 18% nos grupos OBC vs OBS. Em suma, o treinamento combinado mostrou-se eficiente na redução do perfil inflamatório através da diminuição do conteúdo das proteínas envolvidas e por consequência melhora na ação da insulina. Além disso, o exercício foi capaz de reduzir os níveis de clusterina tecidual. Esta similaridade no comportamento, sugere que esta diminuição se relacione com a ação anti-inflamatória de clusterina.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720193028
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References

Bauskar A, Mack WJ, Mauris J, Argüeso P, Heur M, Nagel BA, et al. Clusterin Seals the Ocular Surface Barrier in Mouse Dry Eye. PLoS One. 2015;10(9):e0138958. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26402857

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