Papel de Parkin no processo regenerativo do músculo esquelético após adaptação ao treinamento físico
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Palavras-chave

Treinamento físico
Lesão
Regeneração muscular

Como Citar

YUAMOTO, Enrique; BAPTISTA, Igor; ESTECA, Marcos; ANARUMA, Chadi; MOURA, Leandro de. Papel de Parkin no processo regenerativo do músculo esquelético após adaptação ao treinamento físico. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 27, p. 1–1, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2720192217. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/2217. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

A prática de exercício físico pode causar lesões e danificar estruturas celulares, com isso, inicia-se o processo de autofagia a fim de degradar os elementos danificados. Parkin é responsável por remover as mitocôndrias danificadas (mitofagia) e assim prevenir a atrofia do músculo esquelético. Alguns estudos indicam que a autofagia/mitofagia tem um papel importante na adaptação do músculo esquelético ao exercício de resistência. Sendo assim, torna-se de extrema importância estudar a relação entre o processo de degradação mitocondrial e a regeneração muscular em resposta ao exercício físico de curto prazo. Com isso, o objetivo do estudo foi investigar se a capacidade de regeneração muscular é potencializada devido ao treinamento físico, assim como verificar a participação de Parkin neste processo. Nossos resultados indicam que apesar dos animais treinados apresentarem menor área de lesão após 3 dias, não há diferença aos 10 dias de lesão. Com 10 dias de lesão, os animais treinados apresentaram maior número de fibras de menor calibre. Além disso, os animais treinados com 3 dias de lesão tiveram um acúmulo de Pax-7, podendo indicar um maior número de células satélites quiescentes ao invés de células em proliferação. Sendo assim, o treinamento físico prévio à lesão pode estar atrasando o processo regenerativo do músculo esquelético. No entanto, é necessária uma análise a longo prazo a fim de confirmar esses resultados.

https://doi.org/10.20396/revpibic2720192217
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Referências

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