Nova perspectiva terapêutica para o câncer de bexiga não-músculo invasivo baseada na imunoterapia intravesical com OncoTherad
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Palavras-chave

Câncer de bexiga
Imunoterapia
OncoTherad.

Como Citar

SILVA, Melissa Sena da; FAVARO, Wagner Jose; DIAS, Queila Cristina; DURÁN, Nelson. Nova perspectiva terapêutica para o câncer de bexiga não-músculo invasivo baseada na imunoterapia intravesical com OncoTherad: análises toxicológicas e de efetividade antitumoral. Revista dos Trabalhos de Iniciação Científica da UNICAMP, Campinas, SP, n. 26, 2019. DOI: 10.20396/revpibic2620181051. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/1051. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O presente estudo descreve os efeitos antitumorais e tóxicos de uma nova terapia intravesical para o tratamento do câncer de bexiga não-músculo invasivo (CBNMI) quimicamente induzido em ratos, desenvolvida pelo nosso grupo pesquisa denominado MRB-CFI-1 (Modificador de Resposta Biológica – Complexo Fosfato Inorgânico 1), ou OncoTherad. Nossos resultados demonstraram baixa toxicidade do OncoTherad (viabilidade celular de 75%) em células de carcinoma de bexiga urinária grau II (linhagem celular 5637). Ainda, nosso estudo demonstrou que a imunoterapia com o OncoTherad, na dose terapêutica de 20 mg/Kg, não causou efeitos colaterais, como hematúria macroscópica, hiperplasia urotelial e inflamação intensa na bexiga, ureteres e rins, bem como não mostrou sinais de inflamação e/ ou de toxicidade sistêmica no fígado, baço, estômago e pâncreas. O tratamento com OncoTherad não mostrou sinais de hepatotoxicidade e nefrotoxicidade nas três doses testadas (20 mg/Kg, 50 mg/Kg e 100 mg/Kg), sendo que os níveis séricos das enzimas relacionadas às funções hepática, renal e cardíaca estavam dentro dos limites de normalidade. Ainda, o tratamento com OncoTherad promoveu significativa inibição da progressão tumoral em 70% dos animais com CBNMI induzido quimicamente. Considerando os dados em conjunto, conclui-se que a imunoterapia com OncoTherad pode ser considerada uma estratégia terapêutica segura e efetiva para o CBNMI e uma nova perspectiva para pacientes resistentes a terapia atual do CBNMI.

https://doi.org/10.20396/revpibic2620181051
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