Resumo
No contexto contemporâneo globalizado em que a cultura foi alçada a um importante ativo econô-mico, com interfaces com o turismo e o social, faz-se premente indagar sobre as conexões nem sempre visíveis que constituem a rede que forma o mundo da arte contemporânea. Seguindo esta linha de pensamento, este artigo procura elaborar uma reflexão sobre o papel da curadoria no campo artís-tico contemporâneo. Percebida como um fenômeno cultural que se manifesta como um instrumento de poder propõe-se pensar a curadoria de arte contemporânea como um “dispositivo” à luz das conceituações foucaultianas.
Referências
AGAMBEN, G. O que é um dispositivo? Santa Catarina: Outra travessia, 2005.
BETHÔNICO, M. Entrevista. In: Museologia & interdisciplinaridade. Vol. III, nº5, maio/julho de 2014, p.247-251. Disponível em: Acesso em 26 fev. 2018.
CASTRO, Edgardo. Vocabulário de Foucault: um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
DELEUZE, Gilles. O que é um dispositivo. In: DELEUZE, Gilles. O mistério de Ariana. Ed. Vega – Passagens. Lisboa, 1996. Tradução e prefácio de Edmundo Cordeiro. Disponível em: Acesso em 28 de junho de 2018.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: A vontade de saber. RJ: Graal, 1988.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1996.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Jessica Seabra