https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/issue/feedEncontro de História da Arte2022-08-30T10:51:22+00:00Prof. Dr. Marcos Tognoneha@unicamp.brOpen Journal Systems<p><strong>Descrição</strong>:<span data-sheets-value="{"1":2,"2":"O Encontro de História da Arte é um evento de caráter anual, promovido pelo corpo discente do Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp e com sede no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Desde 2004, tem por objetivo reunir pesquisas de todo o Brasil sobre história da arte e da cultura, sem distinções de titulação."}" data-sheets-userformat="{"2":771,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":16776960},"11":4,"12":0}">O Encontro de História da Arte é um evento de caráter anual, promovido pelo corpo discente do Programa de Pós-Graduação em História da UNICAMP e com sede no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Desde 2004, tem por objetivo reunir pesquisas de todo o Brasil sobre história da arte e da cultura, sem distinções de titulação.</span><br /><strong>Ano de criação</strong>: 2004<br /><strong>Área do Conhecimento</strong>: História da Arte<br /><strong>ISSN</strong>: 2675-3103<br /><strong>Título abreviado</strong>: Enc. Hist. Arte<br /><strong>Contato</strong>: <a href="https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/management/settings/context/mailto:unicamp.eha@gmail.com">eha@unicamp.br</a><br /><strong>Unidade</strong>: <a href="https://www.ifch.unicamp.br/ifch/historia" target="_blank" rel="noopener">IFCH/UNICAMP</a></p>https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4714Nuevas historias del arte2022-04-24T13:37:02+00:00Georgina Gabriela Gluzmangeorginagluz@gmail.com<p>Este texto recoge la experiencia curatorial de la muestra <em>El canon accidental. Mujeres artistas en Argentina (1890-1950)</em>, desarrollada en el Museo Nacional de Bellas Artes en 2021. Busco establecer algunas consideraciones teóricas en torno a la exposición, dar cuenta someramente del escenario cultural en el que se realizó, y proponer algunos puntos posibles de continuidad entre las búsquedas de las artistas del pasado y de nuestra contemporaneidad.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Georgina Gabriela Gluzmanhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4715Quando decorar só se conjuga no feminino2022-05-10T19:42:53+00:00Marize Maltamarizemalta@eba.ufrj.br<p>O presente texto busca refletir sobre os preconceitos que nortearam o lugar do decorativo na história da arte e a correspondência das ações decorativas às produções femininas, especialmente em fins do século XIX e início do XX no Rio de Janeiro. Mais do que procurar compreender a construção das relações de gênero com a decoração, em suas várias nuances, a intenção é destacar a conjugação do verbo decorar no feminino.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Marize Maltahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4723O valor da arte em disputa2022-08-30T10:51:22+00:00João Victor Batistaeha@unicamp.brJoão Victor Rossetti Brancatojoaovbrancato@gmail.comAna Carolina Dias Florindoeha@unicamp.brJanaína da Silva Fonsecaeha@unicamp.brCatherine Peggion Hergerteha@unicamp.brLetícia Asfora Falabella Lemeeha@unicamp.brFanny Tamisa Lopeslopes.fanny@gmail.comFabriccio Miguel Novelli Durofbrcc@hotmail.comFernando Pesceeha@unicamp.brAlysson Brenner Nogueira Pereiraeha@unicamp.brVictoria Cristina Rozario Rodrigueseha@unicamp.br<p>A décima quinta edição do Encontro de História da Arte da Unicamp teve por tema a relação entre a produção artística e o valor atribuído às obras de arte ao longo do tempo, levantando questionamentos acerca das instâncias que consagram e valorizam os objetos artísticos, seus mecanismos de ação e seus impactos na escrita da história da arte.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2022 João Victor Batista, João Victor Rossetti Brancato, Ana Carolina Dias Florindo, Janaína da Silva Fonseca, Catherine Peggion Hergert, Letícia Asfora Falabella Leme, Fanny Tamisa Lopes, Fabriccio Miguel Novelli Duro, Fernando Pesce, Alysson Brenner Nogueira Pereira, Victoria Cristina Rozario Rodrigueshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4703Do valor de exposição ao culto do banal2022-03-07T02:38:51+00:00Angélica Adverseadverseangelica@gmail.com<p>O artigo apresenta uma análise do trabalho do artista Grayson Perry, enfocando a relação entre a arte, a moda e o design. Discutiremos a elaboração dos signos distintivos presentes nas narrativas dos objetos e em suas performances. Vamos nos orientar também pelas questões do valor de exposição e do culto do banal, pontos que relacionaremos às pesquisas de Benjamin, Jost, Bourdieu, Heinich e Cras. </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Angélica Adversehttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4638As poéticas dos arquivos2022-01-03T19:21:56+00:00Ramsés Albertoni Barbosaramses.albertoni@ich.ufjf.br<p>O artigo investiga as poéticas visuais que empreendem a leitura e a desconstrução dos arquivos oficiais a respeito das ditaduras latino-americanas nas criações da artista visual chilena Voluspa Jarpa. A artista realizou várias obras a partir dos documentos de arquivos sobre o Chile e outros países latino-americanos revelados pelos Estados Unidos; nessas criações, ela analisou o que fora apagado, censurado e rasurado, chamando atenção para a imagem resultante do documento que sofreu tais intervenções, ou seja, uma imagem que expressa tanto a “construção de visibilidades” quanto a eficácia poética e política dos usos do arquivo.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Ramsés Albertoni Barbosahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4690Catarse e sublimação nas Pathosformeln cósmicas de Aby Warburg 2022-03-06T21:52:28+00:00Priscila Risi Pereira Barretoprhisart@gmail.com<p>Nesta apresentação demonstramos que a temática astrológica presente nos estudos de Aby Warburg foi pensada em um sentido amplo, como parte de um sentido de orientação cósmica, que se expressa nas artes que o homem faz pra se guiar no mundo-cosmos-natureza. Por estas vias, alcançamos as ideias de imagem e arte - enquanto formulações empáticas resultantes das polares lutas humanas em relação a seu destino – e compreendemo-las enquanto documentos expressivos e testemunhos igualmente relevantes.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Priscila Risi Pereira Barretohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4692William Zadig no Brasil2022-03-06T22:00:59+00:00Amanda Batista Bentoamandabbha@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Esta comunicação</span><span style="font-weight: 400;"> parte do objetivo de traçar um esboço acerca da trajetória do artista sueco William Zadig (1884 - 1952), figura à qual carecem estudos no Brasil. O artista mudou-se para o país no início da década de 1910, se instalando na cidade de São Paulo, mas, antes, passou pela Alemanha e pela França. </span><span style="font-weight: 400;">Na capital paulista, o artista foi professor de escultura no Liceu de Artes e Ofícios e fundou um curso de pintura e desenho junto com o pintor alemão Georg Elpons e o pintor brasileiro José Wasth Rodrigues. Ao visualizar a produção artística no Brasil, nos deparamos com a rede de sociabilidade do escultor e sua relação com figuras ligadas à Faculdade de Direito do Largo São Francisco.</span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Amanda Batista Bentohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4664Leo graecus? Debates sobre a presença do leão em território helênico 2022-02-05T21:33:27+00:00Thiago do Amaral Biazottothiago_a_b@yahoo.com.br<p>Este artigo apresenta o debate sobre a presença do leão em território grego, tomado como fonte a história de Polidamas de Escotusa, lutador de pancrácio cujas proezas foram eternizadas em texto e imagem. A partir de breve exame a respeito dos episódios da vida de Polidamas, será argumentado que não há base documental suficiente para apresentá-los como argumento irrefragável em favor da presença do leão como espécie autóctone na Grécia.</p> <p> </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Thiago do Amaral Biazottohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4663O corpo alienígena na arte de H. R. Giger2022-02-02T12:42:57+00:00Vanessa Bortuluccebortu@hotmail.com<p>A proposta deste texto é realizar uma breve análise dos principais elementos que constituem a poética do artista plástico suíço H. R. Giger (1940-2014), especialmente no que diz respeito às representações de corpos de seres híbridos, alienígenas, presentes em pinturas, cenários e cinema. Para compreender os processos que levaram Giger na construção destes corpos estrangeiros, eróticos e sombrios, é necessário ter em mente que a obra do artista integra a história da percepção do corpo como território do mistério, a geografia criptografada do outro. Os corpos criados por Giger constituem a soma de fascínio e terror que passaram a povoar a cultura e o cinema contemporâneos, atualizando os medos ancestrais de nossa espécie.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Vanessa Bortuluccehttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4688La donna galante ed erudita2022-03-06T20:11:56+00:00Maíra Canina Silvestrinmairacanina@gmail.com<p>Este artigo busca analisar a construção de um tipo de imagem da mulher virtuosa e laureada considerando algumas produções da pintora veneziana Rosalba Carriera (1673-1757). Carriera foi a artista mulher de maior fama da primeira metade do século XVIII e atuou num momento em que a presença feminina nos palcos e no âmbito literário ganhava especial destaque. A pintora, ela própria uma artista reconhecida, pintou o retrato de várias mulheres que tiveram reconhecimentos em sua área de atuação.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Maíra Canina Silvestrinhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4649O papel da "crítica de gosto" e a atuação de literatos e críticos como instâncias legitimadoras das contribuições artísticas de Ticiano2022-01-15T21:52:33+00:00Tânia Carvalhotaniakury@yahoo.com<p>Esta comunicação reflete sobre o quanto os elogios de literatos e humanistas a Ticiano pode ter colaborado para o sucesso do artista. Propõe que a “crítica de gosto” – que previa que comitentes e eruditos também poderiam avaliar obras de arte – teria possibilitado a Dolce expandir os critérios de apreciação, incluindo e destacando habilidades nas quais Ticiano superava os demais, permitindo não apenas a contestação da crítica de Vasari, mas a designação de Ticiano como o artista mais competente.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Tânia Carvalhohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4683O Monumento a Martins Fontes (1938) de Materno Giribaldi 2022-03-06T15:28:17+00:00Eva Pralon Catellievapralon@gmail.com<p>O presente estudo reconstitui um histórico da iniciativa para a criação de um monumento em memória do poeta santista José Martins Fontes (1884-1937), à luz de documentos oriundos do arquivo familiar do escultor piemontês Materno Giribaldi (1870-1951). Além de reexaminar a projeção do poeta na São Paulo dos anos 1930, o artigo fornece subsídios para o desenvolvimento de uma metodologia adequada ao estudo da escultura pública paulista produzida no início do século XX.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Eva Pralon Catellihttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4681Rupturas e continuidades2022-03-06T11:18:21+00:00Soraya Aparecida Coppolasocoppola@gmail.com<p>Os têxteis e sua organização ornamental participam, até a Idade Média, como suporte material semântico específico, dos discursos e sentidos colocados em funcionamento nos rituais e ritos sagrados. Através do conceito de ‘imagem’ e ‘ornamento’, propõe-se uma análise junto à História da Arte, costurando sentidos visíveis e invisíveis efetivados pelo iconográfico e simbólico, identificando continuidades e rupturas no <em>texere </em>da<em> </em>história têxtil, cuja origem remete ao sagrado.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Soraya Aparecida Coppolahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4656As falsificações autênticas de Luc Tuymans2022-01-25T16:21:50+00:00Paula Mermelstein Costapaulamcosta@gmail.com<p class="p1">O presente trabalho é uma investigação acerca da obra produzida nas décadas de 80 e 90 do pintor contemporâneo Luc Tuymans (1958-). Partindo da premissa de que a originalidade seria impossível, inspirado pelo célebre falsificador de quadros Han Van Meegeren, Tuymans afirma fazer apenas “falsificações autênticas”. Diante do aparente paradoxo dessa afirmação, busca-se compreendê-la à luz da relação que estabelece entre a fatura de sua pintura e a origem das imagens que utiliza como fonte.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Paula Mermelstein Costahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4659Antonio Barili2022-01-27T18:12:50+00:00Kevin Luís Damásiokevin.damsio@gmail.com<p>Análise do conjunto de painéis feitos por Antonio di Neri Barili (Siena, 1453-c.1529), originalmente concebidos para a <em>Cappella di San Giovanni nel Duomo di Siena</em>, e, posteriormente, transferidas as peças restantes para <em>San Chirico d'Orcia</em>. De amplo valor simbólico, a própria movimentação das peças durante o séc. XIX, ainda que crítico para a conservação, contribuiu para a recuperação e retomada de Barili e do ofício de entalhador, tornando imperativo o aprodundamento da fortuna crítica da obra.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Kevin Luís Damásiohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4646A admissão da fotografia nas Primeiras Exposições Gerais da Academia de Belas Artes da Bahia2022-01-09T15:23:38+00:00Telma Cristina Damasceno Silva Fathcristinadamasceno@hotmail.com<p>A fotografia foi incluída na programação das primeiras Exposições Gerais da Academia de Belas Artes da Bahia. Buscamos apresentar um panorama com informações inéditas sobre como a fotografia foi inserida na academia baiana a partir de seu primeiro diretor, o pintor espanhol, Miguel Navarro y Cañizares (1834 - 1913) que participou da comissão julgadora da primeira Exposição Geral da Academia, fato que sinaliza o interesse que a fotografia despertava no meio artístico local no período.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Telma Cristina Damasceno Silva Fathhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4697Nunca fomos tão modernos2022-03-07T02:28:31+00:00Antonio Herci Ferreira Júniorantonio.ferreira@usp.brEdson Leiteedsonleite@usp.br<p class="Resumo">A partir da jornada criativa de Willys de Castro, este ensaio interpreta as crises que caracterizaram a passagem do concretismo ao neoconcretismo e da modernidade à contemporaneidade como momentos de depuração, reafirmação e fortalecimento de determinados valores — elegia do progresso, relação da arte e vida comum, abstracionismo geométrico e a vertente construtiva — que revelam, no contexto atual de nosso modo de vida uma presença marcante e resiliente dos valores vanguardistas e modernos.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Antonio Herci Ferreira Júnior, Edson Leitehttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4631O paradoxo preço-valor2021-11-15T11:42:20+00:00Henrique Grimaldi Figueredohenriquegrimaldifigueredo@outlook.comAmanda Mazzoni Marcatoamandamazzonimarcato@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Neste trabalho apresentamos o que denominamos paradoxo preço-valor na arte contemporânea e como, no contexto de uma economia global e de uma cultura mundializada, alguns agentes, sobretudo os megacolecionadores </span><em><span style="font-weight: 400;">connaisseurs</span></em><span style="font-weight: 400;">, trabalham pela obliteração do hiato entre essas instâncias constitutivas. </span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Henrique Grimaldi Figueredo, Amanda Mazzoni Marcatohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4657O abismo entre artista e recepção 2022-01-25T16:20:01+00:00Marina Franconetima_franconeti@hotmail.com<p>O objeto deste trabalho abarca os conflitos entre a instituição do Salão e a crítica direcionada ao trabalho exposto do pintor impressionista Édouard Manet, na segunda metade do século XIX em Paris. Considerando a relevância do artista para o movimento impressionista e a geração à qual pertenceu em 1863, o objetivo desta comunicação é a de pontuar as críticas recebidas por Manet e investigar como elas enunciam as regras de arte. Tratarei, de modo geral, das obras <em>O almoço na relva, Olympia </em>e como ambas foram recepcionadas tendo as regras do desenho e do nu como regra artística e moral para julgar obra e artista. A variedade de termos pejorativos, a arbitrariedade das falas da época e a reputação abalada do artista conduzem a uma investigação que acentua o abismo entre o Salão e o artista, assim como enfatiza o trabalho de Manet, o primeiro pintor moderno.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Marina Franconetihttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4682Uma Roma para D. João V2022-03-06T15:18:17+00:00Anna Lygia Stavale Frazãosrtastavale@gmail.com<p>No reinado de D. João V (1706-1750) aparece uma nova tipologia de retábulo de estilo barroco nas igrejas luso-brasileiras, que o historiador da arte Robert Smith chama de estilo joanino ou D. João V. Observa-se que esta nova linguagem se desenvolve em estreita relação com o contexto histórico e as necessidades imagéticas da Coroa portuguesa que fomenta uma reforma artística essencialmente de influência da linguagem barroca romana. </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Anna Lygia Stavale Frazãohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4709Um dia em Nagasaki2022-03-07T20:40:45+00:00Lucas Gibsonlucascamaragibson@gmail.com<p>Este trabalho analisa algumas das imagens produzidas pelo fotógrafo japonês Yosuke Yamahata em 10 de agosto de 1945, na cidade de Nagasaki, um dia após a destruição provocada pela bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial. Busca-se compreender os métodos e efeitos das imagens da série a partir das noções de testemunho, neutralidade, subjetividade, empatia e o papel das fotografias na construção de uma memória coletiva apta a gerar questionamentos sobre os efeitos da guerra nas sociedades.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Lucas Gibsonhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4689The grammar of ornament de Owen Jones e a invenção do antigo2022-03-06T21:28:21+00:00Ana Paula Gimenez Godoyanapggodoy@gmail.comAlice Vianaalice_viana@yahoo.com.br<p><em>The Grammar of Ornament</em>, de Owen Jones, foi uma das publicações ilustradas sobre ornamento de maior sucesso na segunda metade do século XIX. Fruto do historicismo oitocentista e surgindo em contexto de imperialismo britânico, a obra traz um olhar particular sobre as culturas do passado, reafirmando cânones de criação artística ocidentais e cristãos. Compreender tal olhar requer considerar as condições de emergência da obra, bem como sua estrutura e os efeitos de sentido de seu discurso.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Ana Paula Gimenez Godoy, Alice Vianahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4687Edição comemorativa do bicentenário do café (1927)2022-03-06T19:30:20+00:00Patricia Bueno Godoypatriciabg@ufg.br<p>O presente estudo examina a participação de quatro artistas na <em>Edição Comemorativa do Bicentenário do Café</em>, publicação especial lançada pelo periódico fluminense <em>O Jornal</em>, em outubro de 1927. Coordenados por Frederico Barata, esses artistas ficaram encarregados da execução das vinhetas, quase todas influenciadas pelo revivalismo da cerâmica arqueológica brasileira, especialmente pela cultura Marajoara.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Patricia Bueno Godoyhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4654Entre pinceladas e construções2022-01-24T13:18:12+00:00Natália Cristina Aquino Gomesnatalia.gomes@unifesp.br<p>O interesse pela cidade e por suas arquiteturas motivou a produção de muitos artistas, assim como foi assunto presente nos escritos de personalidades que hoje são fontes para a memória e história destes locais. Em Portugal, percebemos similaridades com questões vivenciadas no Brasil, sobretudo, no Rio de Janeiro como a abertura de novas avenidas e a modernização da cidade. Neste texto, olharemos para a cidade, a fim de reconhecer suas mudanças, modernizações e problemáticas que marcaram essas modificações.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Natália Cristina Aquino Gomeshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4648As capelas vaticanas da XVI bienal de Veneza como produto dos sistemas de artes2022-01-11T00:45:50+00:00Richard Gomesrichardgomes.arq@hotmail.com<p>O texto busca demonstrar como as demandas das diversas partes envolvidas na concepção da mostra “Capelas Vaticanas”, exibida na XVI Bienal de Arquitetura de Veneza em 2018, influenciaram no resultado final da exposição. Para fins dessa análise foram escolhidos 3 dos 11 modelos exibidos na mostra: o “Pavilhão Asplund”, dos arquitetos Francesco Magnani e Traudy Pelzel, a “Capela da Manhã’, do escritório Flores e Prats e a “Capela das Cruzes em Estrutura Tensionada”, do arquiteto Norman Foster.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Richard Gomeshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4693Laura Aguilar, Juliana Mafra & Érika Machado2022-03-06T22:36:42+00:00Leíner Hokileinerhoki@gmail.com<p>A presente pesquisa pretende-se uma aproximação teórica das críticas marxista-feminista-anti racista da História da Arte e da Economia Neoclássica. Ambas as disciplinas compartilham da mesma tradição. Nelas, perpetua-se uma meritocracia que naturaliza o destaque de homens brancos tidos como prodígios. Isto se dá pela difusão do mito da independência tanto do homus economicus como d'O artista, considerados indivíduos de autonomia irreal, desconsiderando todo o trabalho da reprodução que existiu para que tais sujeitos vivam e prosperem. Parte de uma pesquisa prévia, o formato final para apresentação desta reflexão será o do poema-ensaio.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Leíner Hokihttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4666O museu como arconte contemporâneo2022-02-07T03:34:52+00:00Vivian Hortavivianhorta@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O conceito de arconte apresentado por Derrida em </span><em><span style="font-weight: 400;">Mal de arquivo</span></em><span style="font-weight: 400;"> - entidade que, na Antiguidade, salvaguardava e interpretava o arquivo - é representada, contemporaneamente, pela ideia de Museu. Por meio dos projetos “O Colecionador”, de Mabe Bethônico e “Aqui é arte”, de Paulo Nazareth, coloca-se em questão o papel do Museu enquanto este arconte criador de narrativas, assim como de instância legitimadora da arte e de artistas. </span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Vivian Hortahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4670Coletivo Kokir2022-02-28T16:42:46+00:00Erika Kimie Koyamaerikakim1@yahoo.com.br<p>Neste texto considerarei aspectos da arte indígena e suas intersecções com as tecnologias, materiais e economia do sistema ocidental. Uma das questões que proponho passará pelas noções de arte e artesanato, suas diferenciações e outros caminhos que se distanciem do binarismo ritual e utilitário. Tomarei por exemplo as produções do Coletivo <em>Kokir</em>, formado por indígenas Kaingang que se dedicam a produção de cestaria incorporando elementos materiais e modos de produção, distribuição e venda ocidentais.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Erika Kimie Koyamahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4700Arte Afro-diaspórica na Academia2022-03-07T02:00:09+00:00Carolina Rodrigues de Limacarolina.rdelima@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Em 2012, o Museu D. João VI, museu da Escola de Belas Artes que abriga obras de referência para o ensino da arte, recebe uma coleção de arte popular reunida pelo antigo professor da instituição, Renato Miguez. Este artigo discute o lugar das obras afro-diaspóricas da coleção a partir da análise da representação de pessoas negras na produção artística do colecionador, atentando-se para os diversos índices de um regime colonial nas dinâmicas do fazer artístico e do colecionismo.</span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Carolina Rodrigues de Limahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4679Hildegard Rosenthal e a experiência de modernidade para mulheres fotógrafas na São Paulo da década de 19402022-03-05T16:33:15+00:00Lúcia de Souza Alves de Limalucia.lima@usp.br<p><span style="font-weight: 400;">O artigo apresenta a pesquisa em desenvolvimento sobre a produção da fotógrafa de origem alemã Hildegard Rosenthal, em São Paulo na década de 1940, à luz da experiência de modernidade vivenciada por mulheres. Utilizando gênero como categoria de análise histórica e valendo-se de metodologias da crítica feminista, busca-se apontar as especificidades dessa experiência, no que diz respeito aos espaços da feminilidade, de trabalho e às condições de produção e reconhecimento para fotógrafas.</span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Lúcia de Souza Alves de Limahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4668Como vender o exótico2022-02-21T20:46:45+00:00Rita de Cássia do Monte Limadomonterita@gmail.com<p>Na terceira fase da obra de Frans Post, de 1661 a 1669, suas pinturas alcançaram uma clientela diferente das fases anteriores. É o período com a maior quantidade de obras e nos inventários os preços são variados. Mas não só porque algumas dessas obras tinham um valor acessível que um determinado grupo iria ter interesse em adquiri-las. Então, quem eram os clientes de Post na década de 1660? Quem teria interesse no tema das Índias Ocidentais? Na naturalia exótica, nas ruínas e nos engenhos? </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Rita de Cássia do Monte Limahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4674 A presença indígena brasileira nas Bienais de São Paulo2022-03-03T13:49:06+00:00Daiane Marquesdaiane_880@hotmail.com<p>O texto busca apresentar o modo como se deu a presença indígena na Bienal de São Paulo e o recente reconhecimento de artistas indígenas brasileiros. Na maior parte das bienais, os povos indígenas foram tratados como tema de obras de arte, contudo, nos últimos anos o protagonismo de artistas indígenas brasileiros vem se notabilizando com prêmios e exposições. Na 34ª Bienal, cinco artistas indígenas brasileiros exibiram suas obras, tendo Jaider Esbell como grande destaque desta edição. </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Daiane Marqueshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4640Arte de rua em Salvador e institucionalização2022-01-06T17:46:17+00:00Dilson Midlejdilsonmidlej@gmail.com<p>As relações da arte de rua com a institucionalização em Salvador são enfocadas por meio de exposições ao ar livre de 1955, arte em calçadões e performances promovidas no início dos anos 1980. Estas ações objetivaram estabelecer maior diálogo entre criação artística e espaço público, tendo em comum a vontade de tornar a arte mais próxima do cidadão dos centros urbanos. Contudo, divergiam nas intencionalidades, nas maneiras de encarar as problemáticas do espaço urbano e busca por legitimação.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Dilson Midlejhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4712O eu refletido2022-03-22T20:17:34+00:00Eponina Castor de Mello Monteironina.cmmonteiro@gmail.com<p>No presente artigo, iremos abordar os retratos da pintora estadunidense Romaine Brooks, para que possamos compreender como as composições escolhidas pela artista se articulam entre si e com a vida da artista. Aqui, abordaremos a ideia de uma possível construção de si através do outro e o olhar para o outro através do próprio eu da artista e de como a retratação parece ser um estilo de nuances e camadas que nos permite um vislumbre da persona do artista. Analisaremos as cores, tão caracteristicas, escolhidas por Brooks; as mulheres que recorrentemente aparecem em suas obras e/ou vida; os adereços que constituem a obra que muitos consideram como indumentárias tipicamente masculinas. </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Eponina Castor de Mello Monteirohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4675Referências artísticas italianas nas obras Rua 25 de Março, de Antonio Ferrigno2022-03-03T22:11:51+00:00Stefanie Clarice Ramos Moysésstefanie.clarice@unifesp.br<p><span style="font-weight: 400;">As paisagens </span><em><span style="font-weight: 400;">Rua 25 de Março </span></em><span style="font-weight: 400;">foram produzidas em três versões pelo artista italiano Antonio Ferrigno (1863-1940) durante a sua estadia no Brasil entre os anos de 1893 e 1905, e fazem parte do conjunto de obras do artista sobre a iconografia paulistana. No presente texto, buscamos ressaltar a contribuição do artista para o cenário artístico de São Paulo, através de comparações entre paisagens urbanas do final do século XIX, focando especificamente em suas referências trazidas da Europa.</span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Stefanie Clarice Ramos Moyséshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4713“Dois colossais e magníficos quadros” de bazar na academia2022-04-01T15:07:13+00:00Fabriccio Miguel Novelli Durofbrcc@hotmail.com<p>Este texto trata da presença do pintor italiano Deogratias Lasagna (1825-1896) no Rio de Janeiro, considerando, sobretudo, a sua participação nas exposições gerais organizadas pela Academia Imperial. Analisa-se a atribuição ao artista de duas pinturas de batalha representando episódios da guerra entre Estados Unidos e México. Ocupa-se, igualmente, da exibição de obras de arte de grandes dimensões em estabelecimentos comerciais, como o Bazar Dillon, mediante a cobrança de ingressos.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Fabriccio Miguel Novelli Durohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4691Notas sobre aspectos místicos e simbólicos nas fotomontagens de Jorge de Lima2022-03-06T21:39:42+00:00Lorena Machado Macêdo Oliveirashintaeien@gmail.comLuciane Viana Barros Páscoaeha@unicamp.br<p>Em 1943, o poeta alagoano Jorge de Lima (1883-1953) publicou o livro de fotomontagens <em>A pintura em pânico.</em> As 41 composições que integram o livro possuem elementos que se relacionam com o Surrealismo em sentidos estético e conceitual. Uma das relações que pode ser estabelecida é dada pela observação de certos elementos de temáticas místicas. O texto propõe a apresentação de questões pontuais desta relação que foram investigadas e analisadas anteriormente.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Lorena Machado Macêdo Oliveira, Luciane Viana Barros Páscoahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4695Ações de choque e retomada2022-03-06T22:58:40+00:00Priscila Medeiros de Oliveirapmedeiros12@gmail.com<p>O debate decolonial se faz cada vez mais constante no campo da História da Arte brasileira. O assunto é presente em recentes ações de instituições nos últimos anos. Apesar da tentativa de reposicionamento, é um fato histórico que instituições de arte contribuíram para o apagamento de mulheres, pessoas negras e indígenas e suas produções imagéticas. Este artigo tem como objetivo analisar algumas ações no campo das artes visuais brasileira no eixo Rio de Janeiro e São Paulo nos últimos anos. </p> <p> </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Priscila Medeiros de Oliveirahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4684Modelos descobertos, modelos encobertos2022-03-06T15:23:42+00:00Janaína Otochjanaotoch@gmail.com<p>Narrativas em torno da “descoberta” da “arte negra” pela arte moderna europeia foram fundamentais para a construção da autoimagem do modernismo. De início, elas estiveram dominadas por relatos de artistas como Vlaminck e Picasso, que, por volta de 1906, teriam começado a olhar com atenção para objetos da África e Oceania. No caso de Picasso, sua relação com a dita arte negra foi objeto de uma longa disputa, que buscarei reconstituir brevemente, discutindo parte da fortuna crítica a esse respeito.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Janaína Otochhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4636O prêmio de viagem do salão de 512021-12-20T21:49:07+00:00João Paulo Brito dos Santos Ovidiojoaopaulovidio@gmail.com<p>Em 1951, no 56º Salão Nacional de Belas Artes (SNBA), duas artistas mulheres foram contempladas com o Prêmio de Viagem na Divisão Moderna. A partir de publicações da imprensa, tornou-se possível analisar a recepção da época, sobretudo os discursos contra ou favor ao resultado do certame. Com o presente texto, buscamos discutir sobre o episódio supracitado, ainda bastante desconhecido na história da arte brasileira.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 João Paulo Brito dos Santos Ovidiohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4651Sobre a contradição da nascente2022-01-20T16:12:21+00:00Diego Souza de Paivadomdiegosouza@hotmail.com<p>O presente ensaio problematiza a “perspectiva da origem” como instância de atribuição de sentido, legitimidade e <em>status </em>às obras de arte. Partindo do seu caráter axiomático e da exploração de exemplos na história da arte, a discussão se dá a partir das instâncias da “autoria” e do “contexto”. Objetiva-se pensar em outras possibilidades para escrita da história da arte, menos reduzidas ao objeto/autor/contexto e mais atentas às trajetórias, processos e ingerências de múltiplos espaços e agentes.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Diego Souza de Paivahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4655Arpilleras e as práticas artísticas contra-hegemônicas2022-01-24T19:46:50+00:00Aline Alessandra Zimmer da Paz Pereiraalinealessandrazpp@gmail.com<p>Este artigo discute as <em>arpilleras </em>produzidas pelo MAB a partir dos conceitos de educação popular e de contra-hegemonia. <em>Arpillera</em> é um tipo de bordado, originado no Chile, feito a partir da juta e popularizado por Violeta Parra. Mais tarde, na ditadura, foi um meio de resistência, em que mulheres bordavam com retalhos das roupas dos entes desaparecidos. No Brasil, a técnica é retomada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) para debater as contradições do modelo energético em vigor.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Aline Alessandra Zimmer da Paz Pereirahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4698Filmes em filmes2022-03-07T01:30:19+00:00Alysson Brenner Nogueira Pereiraa230747@dac.unicamp.br<p><span style="font-weight: 400;">Primeiramente, pretendemos, para este texto, apresentar a obra </span><em><span style="font-weight: 400;">Camp de Thiaroye</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1988), contextualizando-a nos cinemas da África, e na trajetória do “pai do cinema africano”: Ousmane Sembène. Para assim, explanar parte dos resultados da pesquisa que tinha como objetivo geral analisar a obra fílmica citada. A leitura feita tem como foco os filmes e as pinturas referenciadas, pensando, em conjunto, a censura cinematográfica na França e no continente africano, em especial no Senegal.</span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Alysson Brenner Nogueira Pereirahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4686Deyson Gilbert, Beto Shwafaty, Pablo Uribe e Barbara Wagner2022-03-06T15:58:31+00:00Omar Portoomarporto2@gmail.com<p>Esse artigo é parte da minha dissertação de mestrado defendida em janeiro de 2021, onde procurei investigar as possibilidades entre curadoria, arte e arquitetura a partir do 33º Panorama da Arte Brasileira realizado no Museu de Arte Moderna de São Paulo (05/11 a 15/12/2013) com curadoria de Lisette Lagnado e Ana Maria Maia. A partir de uma perspectiva prospectiva apontada pela curadoria, faço um recorte entre os artistas da exposição que operam de um modo conceitual e crítico, apontando os trabalhos que têm uma ligação com questões da história não só do MAM enquanto instituição, mas também com a história da arte construtiva no Brasil.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Omar Portohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4705Criatividade não-objetiva e construtivismo russo por Varvara Stepanova2022-03-07T02:49:19+00:00Tatiane Rebelattotatirebelatto@hotmail.com<p>O presente trabalho tem como objeto de análise as concepções teóricas e plásticas da artista Varvara Stepanova sobre a Criatividade não-objetiva e Construtivismo, que foram desenvolvidas entre 1918 e 1922, aproximadamente. Ela e alguns contemporâneos (as) após a Revolução de Outubro de 1917 envolveram-se com o projeto de construção de uma sociedade socialista, questionaram as concepções artísticas estabelecidas e propuseram definições diferentes que condiziam com os objetivos da revolução. Assim, objetiva-se mostrar alguns trechos dos textos de Varvara, bem como algumas de suas produções plásticas compreendendo o que influenciou no desenvolvimento de tais concepções. A importância desse estudo reside em dar visibilidade às atuações de uma mulher que formulou outras definições de arte, artista e seu trabalho na sociedade.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Tatiane Rebelattohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4662O clube dos Glifófilos e a inserção da gravura como objeto de consumo no sistema da arte nas décadas de 40 e 502022-02-01T11:29:23+00:00Julio Cesar dos Reisjreis@outlook.com<p>O Clube dos Glifófilos, primeiro clube de colecionismo de gravuras do Brasil, foi fundado no ano de 1949 tendo como fundadores Candido Portinari e Carlos Oswald, dois relevantes pintores de correntes artísticas antagônicas na história da arte brasileira. O Clube dos Glifófilos ajudou a promover a gravura como obra de arte autônoma incentivando o seu colecionismo, bem como sua inserção como objeto de consumo no sistema da arte e na elevação cultural da sociedade.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Julio Cesar dos Reishttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4694O processo de legitimação das produções artísticas no Juquery2022-03-06T22:42:06+00:00Elielton Ribeiro Rodrigueselielton.er@gmail.com<p>Trata-se de uma investigação sobre o processo de legitimação das produções de artistas que estiveram como internos psiquiátricos no Complexo Hospitalar do Juquery a partir de um levantamento bibliográfico e histórico para analisar o processo de formação do acervo do Museu de Arte Osório Cesar (MAOC), tendo como principal agente o médico e crítico de arte Osório Cesar que desde a década de 1920 empreendeu esforços para colecionar as criações artísticas, realizar estudos, divulgar as obras e os artistas por meio de artigos, livros e críticas de arte, organizar exposições e difundir as obras de artistas do Juquery em acervos de museus.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Elielton Ribeiro Rodrigueshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4652Etrusco? Arcaico? Isolado? Notas sobre a recepção de Massimo Campigli no meio brasileiro2022-01-20T22:28:14+00:00Renata Roccorenatarocco78@gmail.com<p>O artigo discute a recepção da produção artística de Massimo Campigli no meio brasileiro, a partir da presença de suas pinturas no acervo do MAC USP e da apresentação de suas obras em duas edições da Bienal de São Paulo (1951 e 1955) e na individual na Galeria Sistina (1960). Com base nessa recepção, indicaremos duas questões intrínsecas a seu trabalho, que não vêm sendo discutidas: a eleição da figura feminina como tema; a ideia de “arcaico” como apartada de outras tendências sob o fascismo.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Renata Roccohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4676A perspectiva histórica da preservação do patrimônio nacional brasileiro no século XIX2022-03-04T12:37:03+00:00Tássia Rochatassia.surya@gmail.com<p>A presente comunicação busca colocar em perspectiva histórica a noção do patrimônio no Brasil dando ênfase, sobretudo, ao período que antecedeu o Movimento Modernista. Mais do que procurar continuidades no que se refere à institucionalização de um órgão que cuidasse da proteção dos monumentos, e esse não existiu durante a etapa em estudo, pensou-se na ideia de patrimônio como uma construção social para melhor compreender sua trajetória.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Tássia Rochahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4667Um jogo de olhares2022-02-12T14:40:14+00:00Laíza de Oliveira Rodrigueslaizarodriguesp@hotmail.com<p>O artigo convida à reflexão sobre alguns dos mecanismos dispostos no processo de consolidação do pintor Manoel Santiago no circuito expositivo carioca da década de vinte. Para esse fim, uma fotografia será nosso principal objeto de análise. Publicada em um momento de acalorado debate em torno do artista e de sua tela, <em>Sesta Tropical, </em>ela nos permitirá uma percepção aguçada sobre os matizes que permearam a autoimagem do pintor, bem como das instâncias de legitimação atuantes no meio artístico.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Laíza de Oliveira Rodrigueshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4661Quando Portugal virou “colônia”2022-01-28T18:42:47+00:00Weslei Estradiote Rodriguesweslei.estradiote@gmail.com<p>Neste trabalho discute-se a atuação, organização e os interesses do grupo de portugueses membros de instituições culturais e associações beneficentes radicados no Rio de Janeiro entre o final do século XIX e início do XX. Propõe-se remontar brevemente o histórico de formação e atuação de instituições culturais por eles organizadas, com especial ênfase sobre o Real Gabinete Português de Leitura e as exposições de arte nele decorridas. Busca-se estabelecer uma correlação entre os padrões de gosto do grupo e seu projeto estético e ideológico, que pretendia contribuir para reposicionar a identidade nacional Portuguesa em relação ao Brasil.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Weslei Estradiote Rodrigueshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4669“Triste surpresa para uma artista”2022-02-24T16:12:40+00:00Ana Carolina Salvicarolina.salvii@gmail.com<p>Este trabalho analisa, a partir da crítica feminista, a complicada situação enfrentada por Camille Claudel no mercado e meio artístico e os impactos em sua subjetividade. Escultora atuante entre 1880 e 1913, cessou toda a produção artística em 1913 ao ser internada em um asilo psiquiátrico compulsoriamente, onde permaneceu até a morte. É debatido entre estudioso/as como a rejeição pelo mercado e por Rodin foram cruciais no adoecimento psíquico que a levou ao asilo, tema que será aqui debatido. </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Ana Carolina Salvihttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4699A igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho de Cícero Dantas e seu aparato ornamental2022-03-07T01:44:06+00:00Jadilson Pimentel dos Santospimenteljadilson@gmil.com<p>A Igreja Matriz de Cícero Dantas, cujo orago é Nossa Senhora do Bom Conselho, é obra da lavra do frei capuchinho Apolonio de Todi. Sua construção data do início do oitocentos e foi palco dos sermões de Antônio Conselheiro, o qual conclamava as gentes para a mobilização de recursos, os quais visavam à restauração do templo. No início do século XX, uma reforma mais completa ocorreria em seu interior, ação que mudou a ornamentação existente por uma de feição neoclássica; sendo todo conjunto retabular executado às expensas da Baronesa de Jeremoabo.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Jadilson Pimentel dos Santoshttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4710Geraldo de Barros e Lygia Pape 2022-03-08T14:19:15+00:00Lourdes Caroline Ribeiro Sanches da Silvalourdes.silva@ufv.brVanessa Rosa Machadovanessarm@ufv.br<p>O Movimento Construtivo Brasileiro foi parte da modernização do país nos anos 1950, se empenhando em especulações abstrato-geométricas. Seus integrantes foram, muitas vezes, divididos em dois grupos ‘divergentes’ na bibliografia: concretos paulistas, associados à racionalidade; e concretos cariocas e neoconcretos, ligados ao experimentalismo. Porém, ao analisar as obras de Lygia Pape e Geraldo de Barros, percebemos como essa divisão se atenua diante de trabalhos tão complexos e experimentais.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Lourdes Caroline Ribeiro Sanches da Silva, Vanessa Rosa Machadohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4660Mulher, feminino e feminismo em debate no campo artístico brasileiro (1960-1970)2022-01-27T18:41:55+00:00Bruna Fernanda Vieira Silvabruna.vieira.silva@usp.br<p>A pesquisa propõe analisar a circulação dos conceitos de mulher, feminino e feminismo no campo artístico brasileiro nas duas décadas anteriores à disseminação do movimento feminista em contextos sociais e culturais na década de 1980 no Brasil. Para isso, pretendemos investigar a produção discursiva realizada pela crítica de arte, os museus e galerias de arte, consideradas áreas responsáveis pela legitimação e reconhecimento no campo artístico nas décadas de 1960 e 1970.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Bruna Fernanda Vieira Silvahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4632Curador e a identidade legitimadora2021-11-16T11:28:12+00:00Cássia Pérez da Silvacassiapzsilva@gmail.com<p>O presente trabalho pretende entender como a figura do curador tornou-se um dos elementos responsáveis pela legitimação de artistas contemporâneos. Como estudo de caso, será analisado a participação do curador Paulo Herkenhoff na trajetória da artista Beatriz Milhazes. Como metodologia utilizamos o referencial teórico composto por Lipovetsky, Focault, Castells e McIntyre para analisar o conceito de legitimação, em conjunto com autores que discutem a sedimentação da prática curatorial no contemporâneo, além de uma análise da participação de Herkenhoff na legitimação de Milhazes no sistema da arte.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Cássia Pérez da Silvahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4696Dans l’ombre du Roi-Soleil2022-03-06T23:55:45+00:00Matheus Corassa da Silvamatheuscorassa@gmail.com<p>Apresentaremos, neste trabalho, as considerações preliminares de nossa pesquisa de doutorado, centradas nas manifestações estético-iconográficas da noção do corpo do poder na obra de Charles Le Brun (1619-1690). Em sua produção, a figura do rei Luís XIV (1638-1715) ganha centralidade e nossa intenção é compreender o corpo do rei, a encarnação do Estado, como um importante argumento retórico. Debruçar-nos-emos, aqui, sobre a pintura <em>Le Roi gouverne</em> <em>par lui-même</em>, que pode ser entendida como sinal, muito mais que ilustração, do poder real encarnado no corpo de Luís XIV, <em>o corpo do poder</em>.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Matheus Corassa da Silvahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4707Quem foram as artistas do Juquery?2022-03-07T03:44:40+00:00Michelle Louise Guimarães da Silvamichellelouise91@gmail.com<p>O médico e pioneiro na Arteterapia, Osório Cesar (1895 - 1979) afirmou que, nos contextos hospitalares, as obras de arte realizadas por pacientes mulheres eram escassas e pouco imaginativas em comparação com as produzidas por homens. Deste modo, o presente artigo investiga o pensamento de Osório Cesar e as obras de Aurora Cursino dos Santos e Maria Aparecida Dias, artistas e pacientes do Juquery, para lançar luz sobre as produções artísticas das internas do Hospital Psiquiátrico do Juquery.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Michelle Louise Guimarães da Silvahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4685Arte e mercado2022-03-06T15:50:25+00:00Júlia Simmelink Clemente de Souzajuliasimmelink@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo busca analisar as formas e consequências das relações entre a arte, o mercado e os mecanismos contemporâneos de legitimação e valoração da arte se debruçando nas obras e carreira do artista de rua britânico Banksy, cujas obras estão muitas vezes associadas à questões sócio-políticas contemporâneas retratadas de forma irônica e satírica; além de observar como as estratégias de legitimação, valoração, marketing e branding estão presentes e atuam sobre o trabalho do artista.</span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Júlia Simmelink Clemente de Souzahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4635Identidade nacional e as paisagens do "Álbum de Guignard" (1942-1943)2022-03-03T13:48:52+00:00Giovana Benedita Cardoso Spinhardigispinhardi@gmail.com<p>O objeto de nossa pesquisa é o artista Alberto da Veiga Guignard. Entre o anos de 1942 e 1943, Guignard colaborou com o suplemento literário “Autores e livros”, do jornal A Manhã, onde possuía uma seção de desenhos de paisagens denominada “Álbum de Guignard”. Nesse artigo, analisamos algumas dessas paisagens e como estas se relacionam com o pensamento dos intelectuais modernistas e com o projeto político de certos agentes do Estado e instituições na construção de uma identidade nacional.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Giovana Benedita Cardoso Spinhardihttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4639Arte Total2022-01-06T13:11:20+00:00Ana Claudia de Paula Toremana.c.torem@edu.unirio.br<p>O presente trabalho propõe-se a apresentar a dupla trajetória artística do pintor José Maria Villaronga, que imigrou da Espanha para o Brasil, em meados do século XIX. Sua vida profissional, porém, não se desenvolveu na Corte, mas no Vale do Paraíba, onde encontrou o ambiente sociocultural e econômico ideal, para iniciar sua próspera carreira. Mudou-se, depois, para a província paulistana, alargando o sucesso e o prestígio adquiridos, sendo constantemente enaltecido, nos periódicos oitocentistas. </p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Ana Claudia de Paula Toremhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4702Salgueiro e Rosa Magalhães no parque lage2022-03-07T02:38:45+00:00Thales Gonçalves Valourathales@eba.ufrj.br<p><span style="font-weight: 400;">A presente comunicação traz algumas reflexões acerca dos diálogos, tensionamentos e encontros entre os espaços expositivos do Rio de Janeiro e a produção visual das Escolas de Samba cariocas a partir da exposição</span><em><span style="font-weight: 400;"> Salgueiro 90</span></em><span style="font-weight: 400;">, ocorrida entre maio e junho de 1990 na Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro e organizada pela artista e carnavalesca Rosa Magalhães.</span></p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Thales Gonçalves Valourahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4647Contemporaneidade internacional2022-01-10T14:52:33+00:00Victor Raphael Rente Vidalraphaelrente@gmail.com<p>O presente trabalho procura investigar como, durante as décadas de 1950 e 1960, a crítica de arte japonesa privilegiou a abstração informal como campo para disputas ideológicas ao desenvolver junto aos artistas uma compreensão de arte que atuasse de maneira eficiente nas diversas camadas sociais.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Victor Raphael Rente Vidalhttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4637A influência das ciências naturais nos fragmentos de Aby Warburg2021-12-30T18:13:40+00:00Serzenando Alves Vieira Netosavieiraneto@yahoo.com.br<p>Desde sua juventude Warburg nutriu uma relação estreita com as ciências naturais. De fato, como a bibliografia tem demonstrado, autores como Charles Darwin, Tito Vignoli, Ewald Hering, tiveram uma influência decisiva em sua formação. Colocando em questão esse íntimo diálogo, esta comunicação pretende reconstruir algumas nuances dessa interseção, apresentando os indícios da recepção de um arcabouço conceitual científico-natural na construção teórica dos fragmentos.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Serzenando Alves Vieira Netohttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4678Um sujeito em fuga2022-03-05T15:51:09+00:00Ana Lucia Oliveira Vilelaanaluciavilela@ufg.br<p>"327 Cuadernos" do diretor Andrés Di Tella, lançado em 2015, testemunha o escritor argentino Ricardo Piglia debruçando-se sobre seus próprios diários, escritos desde a juventude, a fim de decidir o material a publicar. O escritor observa contraste e mesmo divergência entre sua própria memória e as anotações em seus diários. Lembra-se vivamente de eventos que não constam registrados nos diários. Lê nos diários eventos e personagens dos quais não retém vestígios de memória. Que sujeito é este que se reconhece apenas parcialmente nos próprios escritos?</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Ana Lucia Oliveira Vilelahttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4680Atipologias2022-03-05T23:28:41+00:00Letícia Weiduschadtleticiaweidu@gmail.com<p>Na arte contemporânea os críticos e os curadores ganharam mais espaço, ocupando no sistema de dominação um espaço próximo ao dos artistas. Esta inversão alicerça o sucesso artístico à criação de parcerias sociais. Para tanto, o artigo parte do processo criativo com o intuito de reconstruir marcos e questões que ora catalisam a criação, ora a modificam. Através do que diagnosticamos enquanto atipologias metodológicas observaremos que as estratégias de pertencimento no mercado de arte perfazem um caminho próximo daquilo que Boris Groys anunciava enquanto autoria múltipla. Perante esta construção, interessa-nos refletir acerca de modalidades de pertencimento, avaliando como o agenciamento de seus processos, obras e da imagem de si é algo individual e não replicável.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Letícia Weiduschadthttps://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4720A arte religiosa na secessão de Viena de 19052022-07-12T18:40:40+00:00Klency Kakazu de Brito Yangklency@ibrandbrasil.com.br<p>Os monges beuronenses participaram da amostra da Secessão de Viena de 1905, apresentando sua arte fora do espaço sacro. Este artigo pretende apresentar o programa artístico desta exibição, comparando-o com o da exposição de 2005 em Beuron. Acreditamos que a arte beuronense reverberou como um modelo de arte moderno e vanguardista, e nos interessa compreender o quanto que discurso visual apresentado permaneceu fiel ao modelo lenziano original.</p>2021-12-31T00:00:00+00:00Copyright (c) 2021 Klency Kakazu de Brito Yang