Paulo Harro-Harring e a revolução
PDF

Palavras-chave

Paul Harro-Harring
Revolução

Como Citar

MACEDO, Rafael Gonzaga de. Paulo Harro-Harring e a revolução: correlações possíveis. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 7, p. 416–429, 2011. DOI: 10.20396/eha.7.2011.4144. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4144. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumo

Paul Harro-Harring foi um artista de múltiplas habilidades. Formado nas conceituadas academias de arte de Dresden e Copenhague por volta de 1820. Obteve, como muitos pintores alemães contemporâneos, uma formação intelectual e artística bastante ampla. Não restringindo sua produção somente à pintura, mas também produzindo como romancista, dramaturgo e poeta. Atividades compartilhadas com uma atuação no campo político daquele momento histórico, marcado por revoltas populares e sociais, que agregam à sua apresentação também o termo “revolucionário”.

https://doi.org/10.20396/eha.7.2011.4144
PDF

Referências

BACZKO, B. “O Revolucionário” In: FURET, F. (Org.). O Homem Romântico. Lisboa: Editorial Presença, 1998, pp. 225-262.

BELLUZZO, Ana Maria de M. O Brasil dos Viajantes. São Paulo: Edição Metalivros/Fundação. Odebrecht, l994.

BERLIN, I. Vico e Herder. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982.

CHARTIER, R. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1990.

COLI, J. O Corpo da Liberdade. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

CONDURU, R. “O Cativeiro na Arte. Representações oitocentistas do comércio de escravos no Brasil”. In: ACERVO. Revista do Arquivo Nacional, volume 21, n. 01, jan/jun 2008, p. 81-95.

DE PAULA, J. A. “A Ideia de Nação no Século XIX e o Marxismo”. Estudos Avançados, 22 (62), 2008 – pp. 219-235.

FREITAS, A. “História e imagem artística: por uma abordagem tríplice”. In: Estudos Históricos, nº 34, jul.-dez. de 2004. Rio de Janeiro: CPDOC-FGV, 1988, pp. 3-21.

GRIGSBY, D. G. Extremities. Painting Empire in Post-Revolutionary France. Califórnia: Yale University Press, 2002.

GOETHE, J. W. Doutrina das Cores. São Paulo: Nova Alexandria, 1993. GOETHE, J. W. O Sofrimento do Jovem Werther. São Paulo: Martins Editora, 1971.

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 2009

GUINSBURG, J. (org.). O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2008.

HARRO-HARRING, P. Esboços Tropicais do Brasil. Catálogo de Exposição. São Paulo: Espaço Higienópolis, 1996.

KOSSOY, B. e CARNEIRO, M. L. T. (Orgs.) O Olhar Europeu: o negro na iconografia brasileira do século XIX. São Paulo: EDUSP, 1994.

LISBOA, K. M. “As afinidades eletivas entre Leuzinger e o artista revolucionário Paul HarroHarring”. In: Cadernos da Fotografia Brasileira, Instituto Moreira Salles, v. 3, 2006, pp. 215231.

PEVSNER, N. Academias de Arte. Passado e Presente. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

PIMENTA, A. “Finstere Farben”. Mitteilungen der Harro-Harring-Gesellschaft. Husum, 1996/97, n. 15/16, p. 59. Tradução do mesmo artigo publicado na revista Veja. São Paulo, 7 de agosto de 1996.

PORTO ALEGRE, M. S. “Reflexões sobre iconografia etnográfica: por uma hermenêutica visual” In: FELDMAN-BIANCO, B. e LEITE, M. L. M. (Orgs.). Desafios da imagem: fotografia, iconografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas, São Paulo, Papirus, 1998.

SALIBA, E. T. As Utopias Românticas. São Paulo: Brasiliense, 1991.

SELA, E.M. M. Modos de Ser, Modos de Ver: viajantes europeus e escravos africanos no Rio de Janeiro (1808-1850). Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2008.

SAFRANSKI, R. Romantismo. Uma Questão Alemã. São Paulo: Estação Liberdade, 2010.

SLENES, R. W. A. “As provações de um Abraão africano: a nascente nação brasileira na Viagem alegórica de Johann Moritz Rugendas”. In: Revista de História da Arte e Arqueologia, nº 2. Campinas, 1995-1996, pp. 48-73.

TURLEY, D. The culture of English antislavery, 1780-1860. London: New York : Routledge, 1991.

WOODS, M. Blind Memory. Visual representations of slavery in England and America. 17801865. Nova Iorque: Routledge, 2000.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2011 Rafael Gonzaga de Macedo

Downloads

Não há dados estatísticos.