Resumo
1931 foi um ano movimentado no cenário artístico nacional. A Revolução de 1930 encerra a República Velha e inaugura um novo período na gestão cultural do país. Nas artes plásticas, a primeira repercussão foi a nomeação de Lúcio Costa como diretor da Escola Nacional de Belas Artes, incumbido de reformar o ensino artístico. É então que o arquiteto organiza a XXXVIIIª. Exposição Geral de Belas Artes – o Salão de 31 –, a primeira aberta à arte moderna, na qual o pintor Cândido Portinari tomou parte, o que o levou a conhecer o futuro mentor, Mário de Andrade. No mesmo ano realizou-se também o 2º. Salão de Humoristas, no hall do Hotel Trianon, e o 1º. Salão Feminino de Arte, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Belas Artes e da Associação dos Artistas Brasileiros, na Escola Nacional de Belas Artes (VIEIRA, 1984: 25).
Referências
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VIEIRA, Lúcia Gouvêa. Salão de 1931: marco da revelação da arte moderna em nível nacional. Rio de Janeiro: FUNARTE; Instituto Nacional de Artes Plásticas, 1984.
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