Resumo
O Movimento Construtivo Brasileiro foi parte da modernização do país nos anos 1950, se empenhando em especulações abstrato-geométricas. Seus integrantes foram, muitas vezes, divididos em dois grupos ‘divergentes’ na bibliografia: concretos paulistas, associados à racionalidade; e concretos cariocas e neoconcretos, ligados ao experimentalismo. Porém, ao analisar as obras de Lygia Pape e Geraldo de Barros, percebemos como essa divisão se atenua diante de trabalhos tão complexos e experimentais.
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