Banner Portal
O viés androcêntrico da ciência econômica e as críticas feministas ao homo economicus
PDF

Palavras-chave

Economia feminista
Gênero
Homo economicus
Trabalho

Como Citar

GRECCO, Fabiana Sanches. O viés androcêntrico da ciência econômica e as críticas feministas ao homo economicus. Tematicas, Campinas, SP, v. 26, n. 52, p. 105–134, 2018. DOI: 10.20396/tematicas.v26i52.11705. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/11705. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

Uma crítica fundamental das economistas feministas em relação à Ciência Econômica é a de que essa ciência seria fundada em um viés androcêntrico que privilegia as relações de mercado e raciocina em termos de individualidades egoístas. Neste texto, isso é verificado por meio da análise da noção homo economicus em diferentes abordagens econômicas e momentos históricos. São apresentadas as críticas feministas a essa noção, ilustradas pela ideia de “homem cogumelo” de Thomas Hobbes e pela personagem Robinson Crusoé, de Daniel Defoe. Contrapondo-se a esse viés, é apresentada a perspectiva feminista da Economia que considera que as ferramentas analíticas e metodológicas da Ciência Econômica sejam reinventadas, considerando valores extra-mercadológicos como as emoções, a responsabilidade com as outras pessoas, a solidariedade e a reciprocidade.

https://doi.org/10.20396/tematicas.v26i52.11705
PDF

Referências

BAERT, Patrick. “Algumas limitações das explicações da escolha racional na ciência política e na sociologia”. Rev. Bras. Ci. Soc, vol. 12, n. 35, São Paulo, 1997.

BERGMANN, Barbara. “The Economics of Women’s Liberation”. In: “Successful Women in the Sciences”. Annals of the New York Academy of Sciences, 208 (March): 154–60, 1973.

BORDERÍAS, Cristina; CARRASCO, Cristina; ALEMANY, Carme (Orgs.). “Las mujeres y el trabajo: rupturas conceptuales”. Barcelona: ICARIA : FUHEM, D. L., 1994.

CARRASCO, Cristina (Org). “Mujeres y Economía. Nuevas perspectivas para viejos y nuevos problemnas”. Barcelona: Icaria editorial, 1999.

CARRASCO, Cristina (Org). “A sustentabilidade da vida humana”. In: FARIA, Nalu; NOBRE, Miriam. (Org.). “A produção do viver”. São Paulo, SP: SOF, 2003.

BORDERÍAS, Cristina; CARRASCO, Cristina; ALEMANY, Carme (Orgs.). “La Economía Feminista: Una apuesta por otra economía”. In: VARA, María Jesús (Ed.). “Estudios sobre género y economía”. Madrid: Akal, 2006.

CATTANI, Antonio David [et al.]. “Dicionário Internacional da Outra Economia”. Coimbra: Edições Almedina, 2009.

COLANDER, David; HORT, Richard; ROSSER JR., Barkley. “The changing face of mainstream economics”. Review of Political Economy, 16:4, 485-499, 2004.

ENGLAND, Paula. “The separative self: androcentric bias in neoclassical assumptions”. In: FERBER, Marianne A.; NELSON, Julie A. (Eds.). “Beyond Economic Man: Feminist Theory and Economics”. Chicago: University of Chicago Press, 1993.

FARIA, Nalu; NOBRE, Miriam. (Org.). “A produção do viver”. São Paulo, SP: SOF, 2003.

FERBER, Marianne A.; NELSON, Julie A. (Eds.). “Beyond Economic Man: Feminist Theory and Economics”. Chicago: University of Chicago Press, 1993.

FOLBRE, Nancy; HARTMANN, Heidi. “The rethoric of self-interest: Ideology and gender in economic theory”. In: KALMER, McCLOSKEY, SOLOW (Ed.), “The Consequences of Economic Rhetoric”. Cambridge University Press, 1988.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Fabiana Sanches Grecco

Downloads

Não há dados estatísticos.