Resumo
Quando atentamos para a importância das crianças e das infâncias na história do fazer acadêmico, somos levados a admitir que ambas foram, durante muito tempo, tanto ignoradas quanto silenciadas nas pesquisas científicas. Ao dizer isso, estamos destacando que, de forma geral, as próprias crianças demoraram a despontar como ‘sujeitos’ legítimos das
infâncias nas pesquisas, embora tenham estado muito presentes como ‘objetos’ em investigações das ciências médicas, pedagógicas, psicológicas etc. Em alguma medida, mas real e menos poética, era como se as crianças e as infâncias “estivessem não estando”.
Referências
ARIÈS, Phillipe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1981.
CAMPOS, M. M. Por que é importante ouvir a criança? A participação das crianças pequenas na pesquisa científica. In: CRUZ, Silvia. (Org.) A criança Fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008.
CARNEIRO, Maria José. 2012. Ruralidades contemporâneas: modos de viver e pensar o rural na sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2012.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Patrícia Oliveira dos Santos, Antonio Luiz da Silva, Flávia Ferreira Pires