Resumen
En la consolidación del proyecto educativo-político del Movimiento de Trabajadores Rurales sin Tierra (MST), Landless Childhood se convierte en uno de los pilares de la subjetividad política de los niños acampados y asentados, como resultado de un proceso permanente de debate político, estudio y profundización teórica. sobre el significado de la infancia sin tierra articulada a la praxis política del MST. En este artículo, estamos interesados en presentar algunos elementos reflexivos del proceso de consolidación de la Infancia sin tierra en la organicidad del MST y el papel desempeñado por los sin tierra en la lucha histórica por la escuela, la tierra y la dignidad que impregna la resistencia campesina no solo en Brasil, sino en todo América Latina. Organizamos la escritura en cuatro secciones: en la primera, presentamos la esencia del proyecto educativo del MST para romper las barreras del latifundio del conocimiento y el conocimiento. Luego, abordamos el enfoque de Childhood Landless y la educación de los niños sin Landless. En la tercera sección, presentamos la experiencia educativo-pedagógica de Cirandas Infantiles y su papel en la subjetividad política de Sem Terrinha. Concluimos nuestra reflexión destacando los avances, desafíos y banderas de lucha que impulsan la praxis política de los Sin Tierra en la perspectiva de la Infancia sin Tierra en el movimiento de la praxis político-educativa del MST. Realizamos una investigación documental, con el análisis de documentos producidos por el Sector de Educación del MST y que estructuran el concepto de Infancia sin tierra y las pautas filosóficas y pedagógicas de su propuesta educativa. También realizamos investigaciones de campo en áreas de asentamiento en la microrregión de Sertões de Crateús, Ceará.
Citas
BARBOSA, Lia Pinheiro. Dilemas de los movimientos sociales campesinos frente a las disyuntivas entre los gobiernos progresistas y el ascenso de las nuevas derechas en América Latina: el caso de Brasil. Conference Paper nº 26. ERPI 2018 – International Conference “Authoritarian Populism and the Rural World”. Institute Social Studies, The Hague, 2018. Disponível em: https://www.iss.nl/en/authoritarian-populism-and-rural-world.
BARBOSA, Lia Pinheiro. Movimentos Sociais e Políticas Públicas no contexto das reformas em curso no Brasil. O Público e o Privado, nº 30, jul-dez, p.129-153, 2017.
BARBOSA, Lia Pinheiro. Educação do Campo [Education for and by the countryside] as a political project in the context of the struggle for land in Brazil. The Journal of Peasant Studies, 40, p. 118-143, 2016.
BARBOSA, Lia Pinheiro. Educação do Campo, movimentos sociais e a luta pela democratização da Educação Superior: os desafios das universidades públicas no Brasil. In: SILVA, Adrián. Acosta et. al. Los desafíos de la universidad pública en América Latina y el Caribe. Buenos Aires: CLACSO, p. 147-212, 2015a.
BARBOSA, Lia Pinheiro. Educación, resistencia y movimientos sociales: la praxis educativopolítica de los Sin Tierra y de los Zapatistas. México: LIBRUNAM, 2015b.
BARBOSA, Lia Pinheiro. Por la democratización de la Educación Superior en Brasil: el PRONERA en el arco de la lucha de los movimientos campesinos. Universidades, núm. 56, abril-junio, p. 20-31, 2013a.
BARBOSA, Lia Pinheiro. Educación, Movimientos Sociales y Estado en América Latina: estudio analítico de las experiencias de resistencia contrahegemónica en Brasil y México. Cidade do México, 2013b (Doutorado em Estudios Latinoamericanos). Programa de Posgrado en Estudios Latinoamericanos, Universidad Nacional Autónoma de México.
BIHAIN, Neiva Marisa. A trajetória da educação infantil no MST: de Ciranda em ciranda aprendendo a cirandar. Porto Alegre, 2001. (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
CALDART, Roseli. Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
DERMEVAL, Saviani. Escola e democracia. São Paulo: Cortez / Autores Associados, 1983.
LAMOSA, Rodrigo de Azevedo Cruz. Educação e Agronegócio: a nova ofensiva do capital nas escolas públicas. Curitiba: Appris, 2016.
MST. Educação no MST – Memória. Documentos 1987-2015. Caderno de Educação, nº 14, junho. São Paulo: Setor de Educação, junho de 2017.
MST. Educação da Infância Sem Terra. Orientações para o trabalho de base. Caderno da Infância, n. 1. São Paulo: Setores de Educação, Gênero e Cultura, 2011.
MST. Cadernos da Escola Itinerante – MST. Ano VIII, nº 1. Curitiba: Setor de Educação do MST, abril de 2008a.
MST. MST, Itinerante: a Escola dos Sem Terra – Trajetórias e Significados. Cadernos da Educação Itinerante, nº 2. Curitiba: Setor de Educação, outubro de 2008b.
MST. Dossiê MST e Escola. Documentos e estudos – 1990-2001. Caderno de Educação, nº 13. São Paulo: Expressão Popular, 2005.
MST. Educação Infantil: Movimento da vida, Dança do Aprender. Caderno de Educação, nº. 12. São Paulo: Setor de Educação, novembro de 2004.
MST. Construindo o caminho numa escola de assentamento do MST. Fazendo escola. Porto Alegre: Setor de Educação, 2000.
MST. Como fazemos a Escola de Educação Fundamental. Caderno de Educação, número 09. Rio Grande do Sul: Setor de Educação, 1999.
MST. Escola Itinerante: uma prática pedagógica em acampamentos. Fazendo a Escola. Porto Alegre: Setor de Educação, 1998.
PERICÁS, Luiz Bernardo. Monopólios, desnacionalização e violência: a questão agrária no Brasil hoje. Margem Esquerda, 29, p. 59-71, 2017, 29.
RAMOS, Márcia Mara. Educação, trabalho e infância: contradições, limites e possibilidades no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Campinas, 2016. (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estadual de Campinas.
RAMOS, Márcia Mara. A significação da infância em documentos do MST. Rio de Janeiro, Revista Tamoios, nº 02, jul-dez, p. 73-95, 2013.
SALES, Mirna Soares; BARBOSA, Lia Pinheiro. A Educação Infantil no MST: um olhar sobre a Ciranda Infantil no Assentamento Palmares – Ceará. In: MOREIRA, Érika Macedo; LIMA, Mariana Cruz de Almeida. Cadernos da Educação do Campo. Série Cadernos do Residência Agrária 02. Brasília: PRONERA, 2016.
STÉDILE, João Pedro. (Org.). A Reforma Agrária e a luta do MST. Petrópolis: Vozes, 1997.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Derechos de autor 2018 Lia Pinheiro Barbosa, Mirna Sousa Sales