Resumen
En Brasil, diferentes contextos económicos, sociales, demográficos, climáticos y culturales influyen en las desigualdades entre hombres y mujeres respecto al trabajo remunerado y al trabajo reproductivo (no remunerado). El objetivo de este estudio es realizar un análisis espacial (a nivel regional y estatal) para verificar si hubo una reducción de estas desigualdades entre 2005 y 2015 en los distintos contextos socioeconómicos y demográficos. Los datos utilizados provienen de la Encuesta Nacional de Hogares (PNAD) del IBGE. Las desigualdades de género en la participación en el mercado laboral son mayores en los estados más pobres de las regiones Norte y Nordeste. Las desigualdades en la remuneración media son mayores en los estados más ricos del Sur y el Sudeste, donde la proporción de ocupaciones que requieren más habilidades es mayor. Las diferencias en el tiempo dedicado a las tareas del hogar y al trabajo remunerado se han reducido en todos los estados, ya que las mujeres han disminuido el tiempo dedicado al hogar y han aumentado el tiempo dedicado al trabajo remunerado. Sin embargo, las desigualdades de género siguen siendo elevadas, por razones diferentes en cada contexto regional.
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