Banner Portal
Análise acústica dos correlatos prosódicos do acento lexical do português brasileiro
PDF

Keywords

Lexical stress
Acoustic analysis
Prosodic patterns
Stressed syllable
Brazilian portuguese

How to Cite

1.
Cruz RCF, Borges B do SP, Ferreira J Éric Q, Rilliard A, Fontel E da S. Análise acústica dos correlatos prosódicos do acento lexical do português brasileiro. J. of Speech Sci. [Internet]. 2021 Feb. 6 [cited 2024 Mar. 29];5(2):159-75. Available from: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/joss/article/view/15072

Abstract

The current work revisits the prosodic characteristics of the Brazilian Portuguese (PB) lexical stress, matching an acoustic approach and sociolinguistic corpus. We analyze here speech samples of 6 native speakers of PB, from Pará, stratified into sex and having a high educational level. The corpus is formed of three random repeats of 21 words, being 7 by lexical stress, inserted in a vehicle phrase (Eu digo _____ devagar). As the 3 syllables of each word were analyzed, the final corpus is composed of 1134 tokens (3 kinds of lexical stress x 7 words x 3 syllables x 3 repetitions x 6 speakers). In order to validate the hypothesis, the mean fundamental frequency (F0) was calculated in semitone and the intensity (dB) taken in the nuclear element of each syllable. Duration (ms) was measured considering the whole syllable. The data demonstrate that duration is the most robust physical parameter in the distinction between stressed and unstressed syllables. The pre-tonic syllables, in the case of the paroxytones and oxytones, register the greatest number of F0 variations. The intensity was not a robust parameter in the characterization of lexical stress in BP.

https://doi.org/10.20396/joss.v5i2.15072
PDF

References

Alves, L. A prosódia na leitura da criança disléxica. [Tese de Doutorado]. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, 2007. pp. 283.

Amaral M. Acento: uma nova proposta. Anais do IV Seminário Internacional de Fonologia. Porto Alegre: PUCRUS. 2012.

d‟Andrade E. Temas de fonologia. O acento de palavras em português. Lisboa, Colibri, 1994, p. 107-160.

Antunes L. O papel da prosódia na expressão de atitudes do locutor em questão. [Tese de Doutorado]. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, 2007. pp. 305.

Barbosa P, Ericsson A, Akesson J. Cross-linguistic similarities and differences of lexical stress realisation in Swedish and Brazilian Portuguese. In E.L. Asu, & P. Lippus (Eds.), Nordic Prosody. Proceedings of the XIth conference, Tartu 2012 (pp. 97-106). Frankfurt am Main: Peter Lang. 2013.

Bisol L. O acento e o pé métrico binário. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, n. 22, 1992, p. 69-80.

Bisol L. O Acento e o Pé Binário. Letras de Hoje 29. PUCRS. 1994, p. 25-36.

Cagliari, L C. O Acento em português. Campinas, Ed. do Autor. 1999.

Câmara Jr J M. Estrutura da língua portuguesa. 20. ed. Petrópolis: Vozes, [1969]1994.

Cantoni, M. O acento no português brasileiro segundo uma abordagem baseada no uso. Estudos Linguísticos, São Paulo, 2009 jan.-abr., 38 (1): 93-102.

Cintra G. Distribuição de padrões acentuais no vocábulo em português. Confluência: Boletim do Departamento de Linguística, UNESP-Assis, v. 5, 1997, p.82-93.

Consoni, F. O acento lexical como pista para o reconhecimento de palavras. Dissertação de Mestrado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. USP, São Paulo, 2006, pp. 58

Couto H H. Algumas tendências fonológicas do português. XI Anais de seminários do GEL. São Paulo, Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo, 1985, p. 80-8.

Crawley, M. The R Book, 2nd Edition. The Atrium, Southern Gate, Chichester, West Sussex: John Wiley & Sons, Ltd., 2013.

Cruz R, Rilliard A. The duration and intensity role in the characterization of modal intonation in Brazilian Portuguese spoken in north of Brazil: exploration of AMPER-POR data. CHIMERA. Romance Corpora and Linguistic Studies, vol.3, nº 2 (2016), 345-358.

Delgado-Martins, M R. Fonética do Português: trinta anos de investigação. Lisboa: Caminho, 2002.

Delgado-Martins, M R. Ouvir falar: uma introdução à fonética do português. Lisboa: Caminho. 1988.

Di Cristo A, Rossi M. Les facteurs de pondération microprosodiques. In: M.Rossi et al. 1981.

Fernandes, N H. Contribuições para uma análise instrumental da acentuação e entonação do português. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: USP. 1976.

Fernandes, N H. Análise acústico-perceptiva da entoação do português: a frase interrogativa. [Tese de Doutorado]. Universidade de São Paulo, 1983.

Ferreira-Neto, W. Alguma evidência para o vínculo entre acento e peso silábico na língua portuguesa. 2003. Acesso: 30/11/2016. < https://www.academia.edu/2263984/Alguma_evid%C3%AAncia_para_o_v%C3%ADnculo_entre_acento_e_pes o_sil%C3%A1bico_na_l%C3%ADngua_portuguesa>

Ferreira-Neto, W. O acento na língua portuguesa. In: ARAÚJO, Gabriel A. (Org.). O acento em português. Abordagens fonológicas. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. p. 21-36.

Goncalves-Vianna A R. Estudos de Fonética Portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1973.

Lee, S H. Morfologia e fonologia lexical do português do Brasil. [Tese de Doutorado]. Campinas: Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas, 1995. pp. 189.

Lindblom, 8. Final lengthening in speech and music. In: E. Garding et al. (Eds.) Nordic Prosody Travaux de l‟Institut de Linguistique de Lund XIII, Lund University, 1978.

Major, R. C. Stress and rhythm in Brazilian Portuguese. Language, v. 61, n. 2, 1985, p. 259-82.

Massini-Cagliari G. Acento e ritmo. São Paulo: Contexto. 1992.

Massini-Cagliari G. Do poético ao linguístico no ritmo dos trovadores: três momentos da história do acento. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 1999.

Mateus M H M, d‟ Andrade E. (). The phonology of portuguese. Oxford, Oxford. 2000.

Mateus M H M et al. Gramática da língua portuguesa. Coimbra, Almedina. 1983.

Mohacan K P. The theory of lexical phonology. Dordrecht, Holland: Reidel, 1986.

Moraes, J A. Acentuação Lexical e Acentuação Frasal em Português: Um estudo acústico-perceptivo. Estudos Linguísticos e Literários 17, Universidade Federal da Bahia, julho de 1995, pp. 39-57.

Moraes, J A. Intonation in Brazilian Portuguese. In Daniel Hirst & Albert Di Cristo (Eds.). Intonation Systems. A Survey of Twenty Languages. Cambrige: Cambrige University Press. 1998, p 179-194.

Moraes J A, Wetzels L. Sobre a Duração dos Segmentos Vocálicos nasais e Nasalizados em Português - Um Exercício de Fonologia Experimental. Cadernos de Estudos Linguísticos 23. IEL-UNICAMP. 1992, p.153-166.

Moreira N C R. Saber Linguístico na Acentuação do Português. Revista de Letras, v. 19 - N. 1/2- jan/dez 1997, pp. 32-43.

Moutinho L C, Coimbra R L, Rei, E F. Novos Contributos para o Estudo da Fronteira Prosódica entre o Galego e o Português Europeu. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Difusão da língua portuguesa, nº 39, p. 67-78, 2009.

Nogueira R S. Tentativa de Explicação dos Fenômenos Fonéticos em Português. Lisboa: Livraria Clássica Editora. 1958.

Reis, C. Aspectos entoacionais do português de Belo Horizonte. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal de Minas Gerais, 1984.

Reis, C. L´Interaction entre l´intonation, l´accent et le rythme en portugais brésilien. [Tese de Doutorado] Université Aix Marseille I, 1995.

Vasconcelos, C M. Lições de filologia portuguesa, segundo as preleções feitas aos cursos de 1911/12 e de 1912/13. Lisboa, Martins Fontes. (s.d.[1911])

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 Regina Célia Fernandes Cruz, Benedita do Socorro Pinto Borges, Jany Éric Queirós Ferreira, Albert Rilliard, Emanuel da Silva Fontel

Downloads

Download data is not yet available.