Resumo
O objetivo do presente projeto foi comparar as respostas psicofisiológicas observadas em protocolo incremental e Reverse Lactate Threshold Test (RLT), analisando se a experiência prévia em ciclismo altera as respostas nessas avaliações. Vinte e quatro indivíduos (Não-Experientes n=12; Experientes n=12) foram submetidos a duas sessões de avaliação. Na primeira, os participantes foram submetidos a um protocolo incremental iniciado com 50 w, com incrementos de 25 w a cada 3 minutos. A intensidade de limiar anaeróbio (ILAn) foi determinada por bissegmentação das retas de regressão. Na segunda sessão, o RLT foi conduzido em duas fases: a) execução de 5 estágios de 3 minutos, sendo os três primeiros em intensidade abaixo da ILAn determinada previamente pelo teste incremental, o quarto na ILAn e o quinto 20% acima da mesma intensidade; b) execução de 4 estágios de 3 minutos, com declínio de 8% na intensidade a cada estágio. Em ambos os testes, a cadência foi mantida em 80rpm. As escalas de percepção subjetiva de cansaço (PSC), esforço (PSE) e Estimation Time Limit (ETL) foram utilizadas para aquisição das respostas psicofisiológicas. Não foram observadas diferenças entre os parâmetros psicofisiológicos obtidos pelas 3 escalas no RLT e teste incremental. Concluímos que as respostas psicofisiológicas indicadas por escalas de percepção subjetiva adotadas no presente estudo não são modificadas quando aplicadas no RLT e teste incremental em indivíduos com ou sem experiência em ciclismo.
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