Baudelaire e Ruskin
No centro, ilustração de aparência antiga com um homem de vestes amarelas escrevendo com uma pena em um caderno, em frente à um armário de madeira. As partes superior e inferior da capa contém um fundo azul com as informações sobre o evento.
PDF

Palavras-chave

Charles Baudelaire
John Ruskin
Crítica de arte
Modernidade

Como Citar

KERN, Daniela Pinheiro Machado. Baudelaire e Ruskin: os dois caminhos da modernidade. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 5, p. 209–216, 2009. DOI: 10.20396/eha.5.2009.4011. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4011. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumo

Dois dos maiores críticos de arte do século XIX, John Ruskin (1819-1900) e Charles Baudelaire (1821-1867), são perfeitos contemporâneos. Não deixa de ser curioso que Baudelaire, tão atento ao que se publicava na Inglaterra, não mencione uma única vez Ruskin (ainda que, por outro lado, mais de uma vez tenha manifestado sua admiração pela obra dos pré-rafaelitas). Ruskin também não menciona Baudelaire em seus extensos escritos sobre arte (lembremos que a edição mais respeitada de sua obra, empreendida a partir de 1903 por E. T. Cook e Alexander Wedderburn, conta com 39 volumes). Ainda assim, a aproximação entre Ruskin e Baudelaire, sem grande tradição na crítica, foi efetuada nos anos sessenta por George Landaw (cf. LANDAW,1968: 295-308) a quem interessa pontos gerais de contato entre ambos no pensamento sobre arte (o fato de admirarem grandes coloristas, Turner no caso de Ruskin e Delacroix no de Baudelaire, o fato de conceituarem o sublime, de verem com preocupação o avanço da indústria, etc.).

https://doi.org/10.20396/eha.5.2009.4011
PDF

Referências

BAUDELAIRE, Charles. Les deux crépuscules. In: ASSELINEAU, C. et alii. Fontainebleau: paysages, légendes, souvenirs, fantasies. Paris: Hachette, 1855. p. 73-80.

BAUDELAIRE, Charles. Salon de 1859: Le Paysage. In:_____. Oeuvres complètes II. Paris: Gallimard, 1976. p. 660- 668. (Bibliothèque de la Pléiade)

LANDAW, George P. Ruskin and Baudelaire on Art and Artist. University of Toronto Quarterly, 37, p. 295-308, 1968.

MERCIER, Louis Sébastien. L'an deux mille quatre cent quarante. Rêve s'il en fut jamais. Londres: 1772.

RUSKIN, John. Facts and considerations on the strata of Mont Blanc, and on some instances of twisted strata observable in Switzerland. Magazine of Natural History, v. vii, p. 644-645, Dec. 1834.

RUSKIN, John. J. M. F. Turner. Force of national feeling in all great painters. In: COOK, E. T.; WEEDERBURN, Alexander. The works of John Ruskin v. 3: Modern Painters v. 1. London: George Allen; New York: Longmans, Green and Co., 1903a. p. 229-258.

RUSKIN, John. Of Modern landscape. In: COOK, E. T.; WEEDERBURN, Alexander. The works of John Ruskin v. 5: Modern Painters v. 3. London: George Allen; New York: Longmans, Green and Co., 1903b. p. 317-387.

RUSKIN, John. Of the Novelty of landscape. In: COOK, E. T.; WEEDERBURN, Alexander. The works of John Ruskin v. 5: Modern Painters v. 3. London: George Allen; New York: Longmans, Green and Co., 1903c. p. 192-200.

RUSKIN, John. The opening of the Crystal Palace, considered in some of its relations to the prospects of Art [1854]. In: COOK, E. T.; WEEDERBURN, Alexander. The works of John Ruskin v. 12: Letters on Architecture and Painting (Edinburgh, 1853) with others papers (1844-1854). London: George Allen; New York: Longmans, Green and Co., 1903d. p. 417-432. 216

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2009 Daniela Pinheiro Machado Kern

Downloads

Não há dados estatísticos.