Resumo
A presente pesquisa pretende-se uma aproximação teórica das críticas marxista-feminista-anti racista da História da Arte e da Economia Neoclássica. Ambas as disciplinas compartilham da mesma tradição. Nelas, perpetua-se uma meritocracia que naturaliza o destaque de homens brancos tidos como prodígios. Isto se dá pela difusão do mito da independência tanto do homus economicus como d'O artista, considerados indivíduos de autonomia irreal, desconsiderando todo o trabalho da reprodução que existiu para que tais sujeitos vivam e prosperem. Parte de uma pesquisa prévia, o formato final para apresentação desta reflexão será o do poema-ensaio.
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