Resumo
O presente ensaio problematiza a “perspectiva da origem” como instância de atribuição de sentido, legitimidade e status às obras de arte. Partindo do seu caráter axiomático e da exploração de exemplos na história da arte, a discussão se dá a partir das instâncias da “autoria” e do “contexto”. Objetiva-se pensar em outras possibilidades para escrita da história da arte, menos reduzidas ao objeto/autor/contexto e mais atentas às trajetórias, processos e ingerências de múltiplos espaços e agentes.
Referências
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana: Da Antiguidade a Duccio – v.1. Tradução Vilma De Katinszky. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979, p. 15-37.
MALTA, Marize. Sobre sentidos dos objetos conforme lugares que ocupam: um olhar sobre a coleção Jerônimo Ferreira das Neves. In: OLIVEIRA, Emerson Dionísio Gomes de; COUTO, Maria de Fátima Morethy (Orgs.). Instituições da arte. Porto Alegre/RS: Zouk, 2012.
POWELL, Amy. The errant image: Rogier van der Weyden’s Deposition from the cross and its copies. In: CHERRY, Deborah; CULLEN, Fintan (Edit.). Location. Art History. Vol. 29, ed. 4, 2007. p. 08-30.
LEGENDAS da ciência: Emergir (Episódio 1). Produção Robert Pansard-Besson. Texto e narração de Michel Serres. França, 1997. 52’min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hAt4Tt1BcBw. Acesso em: 19 jan. 2022.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Diego Souza de Paiva