Resumo
O presente artigo busca discutir a intimidade das pinturas do artista norte-americano Edward Hopper (1882 – 1967) com a imagem cinematográfica, sobretudo implicações relativas ao conceito de montagem, não somente enquanto elemento do cinema, mas também da pintura. Com isso, busca-se apontar diálogos entre as obras de Hopper com o cinema a partir da análise do filme Shirley: Visions of reality (2013) de Gustav Deutsch, um longa-metragem experimental que conecta treze telas de Hopper em uma narrativa ficcional.
Referências
AUMONT, Jacques. O olho interminável: cinema e pintura. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Editora Papirus, 1997.
EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2002.
KRANZFELDER, Ivo. Edward Hopper 1882 – 1967: visão da realidade. Köln: Taschen, 2003.
THE ART STORY - MODERN ART INSIGHT. Giorgio de Chirico - Italian Painter. Disponível em: <http://www.theartstory.org/artist-de-chirico-giorgio.htm>. Acesso em: 24 nov. 2017.
Referência Filmográfica
SHIRLEY, Visions of reality. Direção: Gustav Deutsch. Produção: Gabriele Kranzelbinder. KGP Production: Viena, Áustria, 2013, 93 min, Som, Color, DCP.
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