O silêncio que sobrevém à Cadeia Surda
Capa preta com título "Os silêncios na História da Arte", data e número da edição. Na parte inferior, a pintura de quatro pessoas brancas com vestimentas de época sentadas em volta de uma mesa.
PDF

Palavras-chave

Antiguidade
Silêncio
Estoico
Medeia

Como Citar

BARROS, Antônio Leandro Gomes de Souza. O silêncio que sobrevém à Cadeia Surda. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 12, p. 109–115, 2017. DOI: 10.20396/eha.12.2017.4482. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4482. Acesso em: 27 jul. 2024.

Resumo

No século XVIII, Giambatistta Vico elaborou um novo modelo histórico epistemológico no estudo das obras de arte. Sua Ciência Nova é até hoje reconhecidamente inovadora pela investida em desfazer duas cismas: a da suposta irrelevância científica da arte, fosse como ingenuidade de um saber não racional fosse como mera diversão social e popular, ou ainda a cisma da sua suposta sabedoria esotérica, fosse como inalcançável mistério fosse por impossibilidade histórica de compreensão. Vico as desautoriza por considerá-las a ilegítima dupla face de um mesmo uso impróprio: a serventia transcendente da arte, resumida como de uma maneira ou de outra sempre a substituir alguma coisa em seu lugar (cópia, imitação…).

https://doi.org/10.20396/eha.12.2017.4482
PDF

Referências

ARRIANO FLÁVIO. O Encheirídion de Epicteto. Edição Bilíngue. Tradução do texto grego e notas Aldo Dinucci; Alfredo Julien. São Cristóvão. Universidade Federal de Sergipe, 2012.

ASMIS, Elizabeth. Crates on Poetic Criticism. in.: Phoenix, Vol. 46, No. 2 (Summer, 1992), pp. 138-169.

BATINSKI, Emily E. Seneca's Response to Stoic Hermeneutics. in: Mnemosyne, Fourth Series, Vol. 46, Fasc. 1 (Feb., 1993), pp. 69-77.

DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva, 2015.

DINUCCI, Aldo. Phantasia, Phainomenon and Dogma in Epictetus. In: Athens Journal of Humanities and Arts, April 2017 A.

DINUCCI, Aldo. Sêneca, Epicteto, Medeia e a dissolução do trágico. In: O Livro do Tempo: Escritas e reescritas. Teatro Greco-Latino e sua recepção I. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2017 B, pp. 331-340.

FOUCAULT, Michel. A Hermenêutica do Sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

GAZOLLA, Rachel. O ofício do filósofo estóico. São Paulo: Ed. Loyola, 1999.

GILL, Christopher. Did Chrysippus Understand Medea? In: Phronesis, Vol. 28, No. 2 (1983), pp. 136-149.

GOURINAT & BARNES (orgs.). Ler os estoicos. São Paulo: Ed. Loyola, 2013.

INWOOD, Brad (org.). Os Estóicos. São Paulo: Odysseus, 2006.

INWOOD, Brad (org.). Philodemus, On Poems Book 5. in: OBBINK (org.). Philodemus and Poetry. New York: Oxford University, 1995.

SENECA. Complete Works. Delphi Classics, 2014.

VICO, Giambattista. Ciência Nova. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 Antônio Leandro Gomes de Souza Barros

Downloads

Não há dados estatísticos.