Considerações sobre o interior da Escultura-tumba
Capa preta com título "Os silêncios na História da Arte", data e número da edição. Na parte inferior, a pintura de quatro pessoas brancas com vestimentas de época sentadas em volta de uma mesa.
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Palavras-chave

Escultura
Escoamento
Madeira
Invisível
Fercho Marquéz

Como Citar

BATISTA, Anderson dos Santos. Considerações sobre o interior da Escultura-tumba: escoamentos através do invisível na Obra Estocagem #8. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 12, p. 92–102, 2017. DOI: 10.20396/eha.12.2017.4480. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4480. Acesso em: 27 jul. 2024.

Resumo

Uma caixa retangular se situa sobre o chão do espaço aberto (fig. 1 e 2). Não há murmúrios nem música. Jaz ali quieta, como se fosse algo morto. Se o espectador não se aproximar, poderia opinar que essa pudesse ser uma caixa que guardaria um pedaço de árvore morta. Porém, a caixa já é feita de madeira. Surge o questionamento de que, então, ela guardaria a si própria dentro de si mesma. Criado mudo, aquilo permanece em seu leal apoio ao chão. Inicialmente, o chão pode ser a coisa mais permanente ali, contudo,
não, ela ali permanecerá. Está indubitavelmente aderida ao chão.

https://doi.org/10.20396/eha.12.2017.4480
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Referências

BARTHES, Roland. A câmera clara: notas sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

BATISTA, Anderson dos Santos. Ruptilidade da vida, ductilidade da morte. 2016. 68 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Artes Visuais) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2016.

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SEVERO, André. Campo de rejeito. In BERNARDES, Maria Helena. Vaga em campo de rejeito. São Paulo: Escrituras, 2003.

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Copyright (c) 2017 Anderson dos Santos Batista

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