Colonizada, mas não silenciada
Capa preta com título "Os silêncios na História da Arte", data e número da edição. Na parte inferior, a pintura de quatro pessoas brancas com vestimentas de época sentadas em volta de uma mesa.
PDF

Palavras-chave

Tenochtitlan
Arquitetura
Zócalo
Cidade do México
Cultura asteca

Como Citar

SALVAT, Ana Paula dos Santos. Colonizada, mas não silenciada: a permanência da cultura asteca na configuração artística e arquitetônica do Zócalo, na Cidade do México. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 12, p. 64–70, 2017. DOI: 10.20396/eha.12.2017.4477. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4477. Acesso em: 27 jul. 2024.

Resumo

El Zócalo é o nome pelo qual é popularmente conhecida a principal praça da Cidade do México, cuja denominação oficial, desde 1812, é Praça da Constituição, devido à proclamação da Constituição Política da Monarquia Espanhola ou Constituição de Cádiz, promulgada naquele ano. No Período Colonial, a praça teve outros nomes, tais como, Plaza de las Armas, Plaza Mayor, Plaza del Palacio. Ela começou a ser chamada de "Zócalo" em 1843, quando uma base (zócalo, em espanhol) foi construída no centro da praça para receber o monumento à Independência mexicana, o qual nunca foi instalado ali. Com uma área de aproximadamente 39.600 m2, o Zócalo está, atualmente, entre as quatro maiores praças do mundo, mas suas origens remontam ao período pré-hispânico.

https://doi.org/10.20396/eha.12.2017.4477
PDF

Referências

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília: Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, nº 11, pp. 89-117, mai./ago. 2013.

CARRASCO, Pedro. América indígena / la conquista. Madrid: Alianza Editorial, 1985.

CHANFÓN OLMOS, Carlos. Historia de la arquitectura y el urbanismo mexicanos, v2, El periodo virreinal. México D.F.: FCA: FA/UNAM, 1997.

CORTEZ, Hernan. A conquista do México. Trad. Jurandir Soares dos Santos. Porto Alegre: L&PM Editores, 1986. (Os Conquistadores, vol. 2).

KOTKIN, Joel. A cidade: uma história global. Trad. Rafael Mantovani. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

KUBLER, George. Arquitectura mexicana del siglo XVI. Trad. Roberto de la Torre, Graciela de Garay y Miguel Ángel de Quevedo. México D.F.: FCE, 1982.

LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. Colección Sur Sur.

LOW, Setha M. Architecture and the Spanish American Plaza in Mesoamerican and the Caribbean. American Anthropologist, New Series, v. 97, n. 4. 1995, pp. 748-762. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/682595>. Acessado em: 11 nov. 2017.

PAGE, Carlos A. El espacio público en las ciudades hispanoamericanas: el caso de Córdoba, Argentina: siglos XVI a XVIII. Córdoba: Báez Ediciones, 2008.

QUIJANO, Aníbal. A colonialidade do poder: Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, pp. 107-130. Colección Sur Sur. Disponível em: <http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2017.

ROCHA, Lucía Mier y Terán. La primera traza de la ciudad de México: 1524-1535. México D.F.: FCE, Universidad Autónoma Metropolitana, 2005.

SANTOS, Eduardo Natalino. As conquistas de México-Tenochtitlan e da Nova Espanha: guerras e alianças entre castelhanos, mexicas e tlaxcaltecas. Revista História Unisinos, v. 18, Nº 2, 2014, pp. 218-232.

SMITH, Michael. The strategic provinces. In: BERDAN, Francis et all. (Ed): Aztec imperial strategies. Washington, D.C.: Dumbarton Oaks, 1996, pág. 137 - 150.

VAN TUERENHOUT, Dirk R. The Aztecs: new perspectives. Santa Barbara, California: ABC-CLIO, 2005.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 Ana Paula dos Santos Salvat

Downloads

Não há dados estatísticos.