Maria Pardos no salão de 1917
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Palavras-chave

Salão
Maria Pardos
Nu

Como Citar

FASOLATO, Valéria Mendes. Maria Pardos no salão de 1917: dois nus. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 11, p. 575–584, 2015. DOI: 10.20396/eha.11.2015.4389. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4389. Acesso em: 7 maio. 2024.

Resumo

Dalila e Estudo de nu estiveram na EGBA de 1917. Maria Pardos, artista amadora, anuncia-se como discípula de Rodopho Amoedo. A ideia de analisar estas obras, no contexto do salão de 1917, surgiu ao formatarmos uma tabela, construída com dados das participações da artista entre os anos de 1913 a 1918, objetivando visualizar a trajetória da pintora. Houve uma crescente de premiação nos três primeiros anos (1913-1915), seguido da lacuna de premiações entre os anos 1916 e 1917. Em 1916 a artista levou para o salão sete obras e não recebeu prêmio, já em 1917 leva apenas duas. Daí surge nossa questão principal: o que motivou Maria Pardos levar dois nus para o salão de 1917?

https://doi.org/10.20396/eha.11.2015.4389
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