A revista Malasartes
Capa contendo numero, título e data da publicação. Foto da obra A fonte de Duchamp, que se trata de um mictório de ponta cabeça assinado na base com R. MUTT, 1917
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Palavras-chave

Revista Malasartes
Política e cultura
Produção experimental
Modernismo

Como Citar

MACHADO, Vanessa Rosa; SANTOS, Fábio Lopes de Souza. A revista Malasartes: a crítica ao projeto político-cultural do modernismo e a produção experimental dos anos 1970. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 8, p. 685–692, 2012. DOI: 10.20396/eha.8.2012.4360. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4360. Acesso em: 5 maio. 2024.

Resumo

A revista Malasartes, editada por críticos atuantes ou artistas então emergentes como Carlos Vergara, Bernardo de Vilhena, Carlos Zilio, Cildo Meirelles, José Resende, Luiz Paulo Baravelli, Ronaldo Brito, Rubens Gerchman e Waltércio Caldas, responde a certa consolidação do mercado, o chamado “boom”, também repercute o desenvolvimento da arte internacional, cujos avanços conceituais e experimentais dos anos 1960 e 1970 ainda não tinham sido inteiramente assimilados aqui no Brasil. Surge durante um período de profundas transformações no contexto político-cultural. Embora publicada em apenas três números entre 1975 e 1976, se diferencia das demais revistas de arte pela veiculação de textos e propostas artísticas que, se não se opunham, questionavam o funcionamento do circuito de arte no Brasil e o mercado de arte que se estabelecia . O próprio nome da revista, uma referência à figura folclórica de Pedro Malasartes, sugere o sentido de astúcia frente aos poderosos naquele contexto, marcado pela Ditadura e pela censura.

https://doi.org/10.20396/eha.8.2012.4360
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Copyright (c) 2012 Vanessa Rosa Machado, Fábio Lopes de Souza Santos

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