A representação pictórica na estética de Hegel e a importância da cor na pintura holandesa do século XVII
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Palavras-chave

Hegel
Pintura de gênero

Como Citar

DANTAS, Lucia Ferraz Nogueira de Souza. A representação pictórica na estética de Hegel e a importância da cor na pintura holandesa do século XVII. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 11, p. 326–336, 2015. DOI: 10.20396/eha.11.2015.4281. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4281. Acesso em: 7 maio. 2024.

Resumo

Neste estudo, pautado, sobretudo, em determinadas passagens dos Cursos de Estética de Hegel, examinamos certos aspectos atinentes à relação entre ideal e natural na representação pictórica. De início, o que desde logo inferimos a respeito desta relação, que nos termos hegelianos, condiz com grau ótimo a expressão plástica que consiga reunir as dimensões espiritual e substancial da pintura, fixando-se a holandesa, mais precisamente a pintura de gênero produzida no século XVII, como manifestação pictórica
catalisadora de qualidade maior propugnada por Hegel e pautada em dois fatores primordiais: o primeiro deles, circunscrito ao âmbito do conteúdo, afeito à escolha do prosaico, do comum, do transitório, a operar maior ênfase ao caráter espiritual da pintura; o segundo, inscrito nas determinações do material sensível, a se valer, sobretudo, da cor como meio de encantamento e aproximação do espectador com o objeto artístico, nosso principal objeto de reflexão aqui.

https://doi.org/10.20396/eha.11.2015.4281
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Referências

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SLIVE, Seymour. Pintura holandesa 1600-1800. Trad. Miguel Lana e Otalício Nunes. São Paulo: Cosasc & Naify, 1998.

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Copyright (c) 2015 Lucia Ferraz Nogueira de Souza Dantas

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