A linguagem arquitetônica do ecletismo
Capa contendo numero, título e data da publicação. Foto da obra A fonte de Duchamp, que se trata de um mictório de ponta cabeça assinado na base com R. MUTT, 1917
PDF

Palavras-chave

Arquitetura
Ecletismo
Segunda Estação Ferroviária de Londrina

Como Citar

SILVA, Priscilla Perrud. A linguagem arquitetônica do ecletismo: questões sobre o edifício da segunda estação ferroviária de Londrina-PR . Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 8, p. 534–542, 2012. DOI: 10.20396/eha.8.2012.4273. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4273. Acesso em: 5 maio. 2024.

Resumo

As proposições teórico-metodológicas que norteiam esta pesquisa fundamentam-se inicialmente nos escritos do historiador francês Michel de Certeau (1982) que abordam os procedimentos da produção historiográfica e seus assuntos. Ainda com base em Certeau et al. (1996a/b) utilizamo-nos de seus estudos sobre a questão do cotidiano em meio ao espaço urbano, com o entendimento de que um dado elemento deste (neste caso, o edifício que abriga o Museu Histórico de Londrina) se remete a uma determinada forma de urbanização, considerando que este mesmo elemento também, de certa maneira, comporta em si a totalidade citadina. Buscamos explicitar este modelo de raciocínio por meio da análise da atuação do edifício da segunda Estação Ferroviária na constituição da cidade de Londrina-PR, tendo em vista sua atuação enquanto marco urbano, histórico e arquitetônico, de acordo com a perspectiva do urbanista americano Kevin Lynch (1996).

https://doi.org/10.20396/eha.8.2012.4273
PDF

Referências

ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. Tradução de Pier Luigi Cabra. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

ASSOCIAÇÃO PRÓ-MEMÓRIA DE LONDRINA E REGIÃO. Londrina Paraná Brasil: Raízes e Dados Históricos – 1930-2004. Londrina: Edições Humanidades, 2004, p. 442.

BROETO, Lucila Maris. Sem Título. [S.l.: s.n.]. p.13. Acervo do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss. BURKE, Peter. Testemunha Ocular: História e Imagem. Bauru: EDUSC, 2004.

CERTEAU, Michel de. A operação historiográfica. In: A Escrita da História. Tradução de Maria de Lourdes Menezes. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.

CERTEAU, Michel de.; GIARD, Luce; MAYOL, Pierre. Caminhadas pela cidade. In: A invenção do cotidiano. Tradução de Ephraim F. Alves e Lúcia Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 1996a.

CERTEAU, Michel de. Relatos de Espaço. In: A invenção do cotidiano. Tradução de Ephraim F. Alves e Lúcia Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 1996b.

CHILVERS, Ian (Org.). Dicionário Oxford de arte. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 170.

FABRIS, Annateresa (Org.). Ecletismo na Arquitetura Brasileira. São Paulo: Nobel; Editora da Universidade de São Paulo, 1987.

KOCH, Wilfried. Dicionário dos Estilos Arquitetônicos. Tradução de Neide Luiza de Rezende. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p.213.

LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

PAULA, Zueleide Casagrande de. Os Marcos Urbanos em História e Memória: o Museu Histórico de Londrina “Pe. Carlos Weiss” em Breve Nota. In: Boletim Museu Histórico de Londrina. v.1, n.2. Londrina, 2010.

PEDONE, Jaqueline Viel Caberlon. O Espírito Eclético. 2002. 250 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) – Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

PUPPI, Marcelo. Por uma História Não Moderna da Arquitetura Brasileira: Questões de Historiografia. Campinas: Pontes; Associação dos Amigos da História da Arte; CPHA; IFCH; Unicamp, 1998.

SILVA, Priscilla Perrud. De Estação Ferroviária à Museu Histórico de Londrina: A Refuncionalização do Edifício na Década de 1980. In: IX SEMINÁRIO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS HUMANAS (SEPECH), 2012. Anais... Londrina, UEL, 2012.

SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica da Arquitetura. Tradução de Sylvia Ficher. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p.49.

Fontes Históricas

ARRUDA, João. Ferroviária o que fazer? Folha de Londrina. Londrina, 11 ago. 1983. Caderno2. Acervo da Biblioteca Municipal de Londrina.

ASSUME hoje o Novo Ministro da Educação. Folha de Londrina. Londrina, 30 maio 1978, p.5. Acervo Digitalizado do Centro de Pesquisa e Documentação Histórica da UEL.

MENDONÇA, Lia. Casa curitibana inspirou a antiga ferroviária. Jornal Notícia. Londrina, Universidade Estadual de Londrina (UEL), 21 mar. 2007, p.10. Acervo do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss.

MINISTÉRIO DA VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS. Rede de Viação Paraná-Santa Catarina. Condições Gerais do Edital de Concorrência para a Construção de uma Estação em Londrina. Curitiba, 22 ago. 1945. Acervo do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss.

ORICELLI, Sílvio. Ferroviária será museu? Folha de Londrina. Londrina, 17 mar. 1985. Caderno2. Acervo da Biblioteca Municipal de Londrina.

ROSA, Ricardo da Guia. Reformas descaracterizam o prédio da antiga Ferroviária. Folha de Londrina. Londrina, 25 mar. 1986, p.4. Acervo da Biblioteca Municipal de Londrina.

R.V.P.S.C. Departamento da Via Permanente. Trecho Ourinhos-Apucarana. Estação de Londrina (cópia em blue-print). Curitiba, 13 jul. 1945. Arquivo n.3-47-2-24/2. Acervo do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2012 Priscilla Perrud Silva

Downloads

Não há dados estatísticos.