Resumo
Em 1807, reúnem-se em Campinas, “os gentis homens da cidade” e por decisão determinam a construção de um novo templo, um templo que formalizasse através da arquitetura todo o status da forte economia agrícola, vocação da então pequena Vila de São Carlos. Por “gentis homens” definiam-se os homens responsáveis economicamente pela sustentação da freguesia. Conforme outras tantas histórias de cidades e do próprio Brasil a Igreja Católica permitia que se construíssem templos apenas em regiões que se mostrassem independentes economicamente para sustentarem seus próprios templos. E ter uma igreja, mais especificamente uma matriz, significava também independência política em relação ao bispado e governo imperial (PUPO, 1969).
Referências
PUPO, Celso M. de Mello. Campinas, seu berço e juventude. 1ª edição. Campinas: Academia Campinense de Letras, 1969, 335 páginas.
SANTOS, Antônio P.(1874) Resumo da ata de reunião do Diretório da Matriz de 18 de Maio de 1874. Gazeta de Campinas. Campinas, Nº 464, de 14/6/1874.
SANTOS, FRANCISCO Q. DOS (1874). Auto de obrigação e contribuição voluntária que fazem os povos desta Villa para a factura e confecção da Nova Matriz desta mesma Villa. Gazeta de Campinas. Campinas, Nº 502, anno V, de 22/10/1874.
SANTOS,
FRANCISCO Q. DOS (1874) Resumo da ata da sessão do Diretório de 28 de Setembro de 1874. Gazeta de Campinas. Campinas, Nº 503 de 28/10/1874.
SANTOS, FRANCISCO Q. DOS (1874). Matriz-Nova. Gazeta de Campinas. Campinas. Nº 507, pag.2 de 08/11/1874.
SANTOS, FRANCISCO Q. DOS (1874). Matriz-Nova. Gazeta de Campinas. Campinas, Nº 504, pag.2, de 30/10/1874.
Referência Bibliográfica
Vistoria das Obras, para processo realizado em 31 de Maio de 1876. Arquivo Histórico do Centro de Memória da Unicamp.
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