Frederico Morais e a crise da vanguarda no Brasil (1960-70)
Capa contendo numero, título e data da publicação. Foto da obra A fonte de Duchamp, que se trata de um mictório de ponta cabeça assinado na base com R. MUTT, 1917
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Palavras-chave

Frederico Morais
Vanguarda brasileira
Ditadura militar

Como Citar

MARI, Marcelo. Frederico Morais e a crise da vanguarda no Brasil (1960-70). Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 8, p. 423–431, 2012. DOI: 10.20396/eha.8.2012.4234. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4234. Acesso em: 6 maio. 2024.

Resumo

A crise institucional imposta pelo golpe militar de 1964 pôs fim derradeiro às vanguardas construtivas e ao estabelecimento de um novo estágio de influências e de alternativas possíveis da arte brasileira, processado como manifestação consequente de uma crise ética, política e social que assolou o País. Se a tendência construtiva da arte brasileira fez parte do período desenvolvimentista dos anos de 1950 e dramatizou sua crise, a partir da década seguinte com o Golpe Militar e os anos que o sucederam, as sendas artísticas brasileiras estiveram ligadas ao movimento generalizado internacionalmente de nova figuração, de pop arte ou de antiartes e tiveram entre suas manifestações epígonas a arte conceitual que acompanhou todo processo de recrudescimento da repressão política nos anos finais de 1960 e durante a década seguinte de 1970.

https://doi.org/10.20396/eha.8.2012.4234
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