Pintores coloniais nas minas setecentistas
Capa contendo numero, título e data da publicação. Foto da obra A fonte de Duchamp, que se trata de um mictório de ponta cabeça assinado na base com R. MUTT, 1917
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Palavras-chave

Pintores coloniais
Minas Gerais
Manoel Ribeiro Rosa

Como Citar

REZENDE, Leandro Gonçalves de; LEOPOLDINO, Armando Magno de Abreu. Pintores coloniais nas minas setecentistas: a vez de Manoel Ribeiro Rosa. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 8, p. 329–340, 2012. DOI: 10.20396/eha.8.2012.4225. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4225. Acesso em: 5 maio. 2024.

Resumo

Nas últimas décadas, a produção historiográfica sobre as artes nas Minas Setecentistas cresceu substancialmente, criando e destruindo mitos, enaltecendo e desvalorizando gênios. O olhar sobre o patrimônio artístico mineiro, principalmente sobre a arte sacra, ainda conserva o encanto daqueles primeiros modernistas, que, em meados do século XX, aprofundaram seus estudos no almejo de valorizar aquela que seria “uma manifestação genuína da Arte Brasileira”. Criaram o conceito de Barroco Mineiro cujo ápice estaria na produção de Aleijadinho e Ataíde. No entanto, uma leva de bons escultores, entalhadores, pintores, pedreiros, enfim, uma leva de artistas e artífices não foi contemplada por essas pioneiras pesquisas.

https://doi.org/10.20396/eha.8.2012.4225
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