Resumo
Esse artigo nasce de minha pesquisa de doutorado. Estudo a vida e a obra do pintor carioca da bellé époque Arthur Timotheo da Costa. Assim como vários artistas de seu tempo, dedicouse, dentre outras matérias, à pintura decorativa. Nesse momento há um notável crescimento na produção dessa forma de expressão artística (VALLE, 2007). Coetâneo a isso estava em curso um processo de aburguesamento intensivo da paisagem carioca (SEVCENKO, 2003: 47). Muitas edificações são demolidas; vivenciava-se a demanda por renovação e o aferro às coisas modernas (CHALHOUB, 1996). Arthur Timotheo realizou vários projetos nessa linha. Trabalhava ora em edifícios públicos, ora para particulares.
Referências
AUERBACH, Jeffrey A. The Great Exhibition of 1851: A Nation on Display. New Heaven, Yale University Press, 1999.
BENJAMIN, Walter. Passagens. São Paulo, Imprensa Oficial, 2007.
CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: Cortiços E Epidemias Na Corte Imperial. Companhia das Letras, São Paulo, 1996.
COSTA, Angyone. A inquietação das abelhas: o que pensam e o que dizem os nossos pintores, esculptores, architectos e gravadores, sobre as artes plasticas no Brasil. Rio de Janeiro, Pimenta de Mello & Cia., 1927.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. Companhia das Letras, São Paulo, 2003.
VALLE, Arthur. “Pintura decorativa na 1ª República: Formas e Funções” In 19&20. Rio de Janeiro, v. II, nº 4, out. 2007. Disponível em: http://www.dezenovevinte.net/arte%20decorativa/ad_pint_dec.htm
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Copyright (c) 2012 Kleber Antonio de Oliveira Amancio