O Curupira e a ninfa selvagem
Capa contendo numero, título e data da publicação. Foto da obra A fonte de Duchamp, que se trata de um mictório de ponta cabeça assinado na base com R. MUTT, 1917
PDF

Palavras-chave

Identidade amazônica
Pintura
Anos 20

Como Citar

SILVA NETO, João Augusto da. O Curupira e a ninfa selvagem: pintura e identidade amazônica dos anos 20. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 8, p. 267–276, 2012. DOI: 10.20396/eha.8.2012.4218. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4218. Acesso em: 5 maio. 2024.

Resumo

No ano de 1919, chegava ao Rio de Janeiro o pintor Manoel Santiago (1897-1987). A viagem à Capital da República fora para almejar uma formação artística num dos mais importantes centros artístico do país até então: a Escola Nacional de Belas Artes. Amazonense de Manaus, o jovem pintor vinha de Belém do Pará onde tinha trânsito entre artistas de certa projeção no mundo das artes na cidade. Em solo paraense, foi durante as aulas no atelier de seu mestre Theodoro Braga (1872-1953) e nas visitas ao Museu Paraense Emílio Goeldi que o amazonense tomou gosto pela pintura da flora e da fauna locais e dos elementos da arte decorativa indígena.

https://doi.org/10.20396/eha.8.2012.4218
PDF

Referências

BARBOSA RODRIGUES, João. Poranduba amazonense, ou kochiyma-uara porandub, 1872-1887. Rio de Janeiro: Typ. de G. Leuzinger & Filhos, 1890.

BAXANDALL, Michael. Padrões de intenção. A explicação histórica dos quadros. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

BRAGA, Theodoro. A planta brasileira (copiada o natural) aplicada à Ornamentação. Original ilustrado e manuscrito. São Paulo: Biblioteca Pública Mário de Andrade (1905).

BRAGA, Theodoro. “A arte brasílica através da cerâmica da ilha de Marajó”. In: Moura, Ignacio (Org.). Annuario de Belém em commemoração do seu tricentenário – 1616-1916. Belém: Imprensa Official, 1915, p.135136.

BRAGA, Theodoro. “A arte decorativa entre os índios selvagens da foz do Amazonas”. Revista do Instituto Historico e Geographico do Pará. v.1, n.1. Belém, 1917, pp.49-52

BRAGA, Theodoro. “Estilização nacional da arte decorativa aplicada”. Ilustração Brasileira. Rio de Janeiro, ano 9, dezembro de 1921.

BURKE, Peter. Testemunha Ocular. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

CLARK, T. J. Modernismos: ensaios sobre política, história e teoria da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

COSTA, Angyone. A Inquietação das abelhas: o que pensam e o que dizem os nossos pintores, esculptores, architectos e gravadores, sobre as artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Pimenta de Mello, 1927. In: VALLE, Arthur (Org.). 19&20, Rio de Janeiro, v. III, n. 1, jan. 2008. Disponível em: http://www.dezenovevinte.net/artigos_imprensa/artigos_ac.htm. Acesso em: 16 de julho de 2012.

FEBVRE, Lucien. O Reno: história, mitos e realidades. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

FERNANDES, Caroline. O moderno em aberto: o mundo das artes em Belém do Pará e a pintura de Antonieta Santos Feito. (Dissertação de mestrado). Niterói: UFF, 2009.

FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. A cidade dos encantados: pajelanças, feitiçarias e religiões afro-brasileiras na Amazônia, 1870-1950. Belém: Edufpa, 2009a.

FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. A pintura da história: patrimônio e paisagem na Amazônia, 1890-1910. In: Flávio Leonel Abreu da Silveira, Cristina Donza Cancela. (Org.). Paisagem e cultura: Dinâmicas do patrimônio e da memória na atualidade. Belém: Edufpa, 2009b, pp. 229-243.

GODOY, Patrícia Bueno. Carlos Hadler: apóstolo de uma arte nacionalista. (tese de Doutorado). São Paulo: Unicamp, 2004.

MICELI, Sergio. Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira (1920-40). São Paulo: Companhia das letras, 1996. MORAIS, Raimundo. O meu dicionário de cousas da Amazônia. Rio de Janeiro: Alba, 1931.

SANTA ROSA, Henrique. História do Rio Amazonas. Belém: Officinas Graphicas do Instituto Lauro Sodré, 1926.

SANTIAGO. Manoel. Lendas Amazônicas. Manaus: Editora Sergio Cardoso, 1967

UGARTE, Auxiliomar Silva. Margens Míticas: A Amazônia no Imaginário Europeu do século XVI. In: PRIORE, Mary Del; GOMES, Flávio (Orgs). Os Senhores dos Rios: Amazônia, Margens e História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. pp. 3-31

WISSMAN, Fronia. Bouguereau. Rohnert Park: Pomegranate Artbooks, 1996.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2012 João Augusto da Silva Neto

Downloads

Não há dados estatísticos.