Explorando a basílica Nossa Senhora da Penha, no Recife
Capa contendo numero, título e data da publicação. Foto da obra A fonte de Duchamp, que se trata de um mictório de ponta cabeça assinado na base com R. MUTT, 1917
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Palavras-chave

Basílica Nossa Senhora da Penha
Arquitetura

Como Citar

MELO, Carlos Alberto Barreto Campelo de. Explorando a basílica Nossa Senhora da Penha, no Recife: incursões arquitetônicas e revelações artísticas. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 8, p. 77–87, 2012. DOI: 10.20396/eha.8.2012.4194. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4194. Acesso em: 6 maio. 2024.

Resumo

A Basílica Na. Senhora da Penha (fig 1), no Recife, constitui exemplar incomum estilístico dotado de singulares obras o que se justifica a exposição da obra arquitetônica e de revelações artísticas. Além do próprio prédio que contrasta com as nossas igrejas barrocas, e merecedor de esclarecimentos quanto ao estilo no Brasil, o neorenascentista, sua origem e peculiaridades, há obras de artes situadas tanto na fachada como no seu interior sem o devidos estudos quanto ao estilo e autoria e muito menos divulgação. Entre essas, citam-se os “vero” afrescos (fig 2) , esculturas e baixos-relevos em mármore e em madeira, de excepcionais qualidades. Apesar disso, nessas obras, é curioso ressaltar, o anonimato da autoria dos entalhes. Apenas, em duas esculturas e em um baixo relevo, executados em mármore estão registradas a autoria de Valentino Besarel: as imagens que ladeiam o altar-mor, São Francisco e Santo Antônio (fig 3) e o baixo relevo no altar mor. Nas demais, não há identificação, nem registros em documentos escritos dessa autoria. No entanto, por peculiaridades que nos deparamos nas pesquisas, leva-se a considerar que essas obras também são provenientes do atelier desse artista. Nesse texto, pretendemos apresentar considerações sobre o estilo desse prédio suas obras como também levantar evidências de autoria dos entalhes, isso mediante processo comparativo com as obras desse mestre, na Itália, bem como pelos indícios de datas e locais. Inicialmente, será apresentado o contexto do século XIX em que a Basílica foi projetada e em seguida, serão feitas algumas considerações arquitetônicas e da produção artísticas.

https://doi.org/10.20396/eha.8.2012.4194
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Referências

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Copyright (c) 2012 Carlos Alberto Barreto Campelo de Melo

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