Resumo
Segundo um argumento proposto por Oscar Wilde, se os antigos gregos não nos legaram nenhuma crítica de arte isso se deve ao fato deles terem constituído em si mesmos uma nação de críticos artísticos. (WILDE, 1992, 99-100) Pois, a estética teria sido incorporada de maneira tão profunda à existência que qualquer ato ou mesmo atitude já era o suficiente para exercer crítica de arte. As obras de arte seriam, assim, apenas congelamentos ou condensações do viver – isto é, do fenômeno máximo da estética.
Referências
ARTEMIDORO. Sobre a Interpretação dos Sonhos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
ÉSQUILO. Teatro Completo. Lisboa: Editorial Estampa, 2002.
HIPÓCRATES. Aforismos. São Paulo: Martin Claret, 2007.
____________. Sobre o Riso e a Loucura. São Paulo: Hedra, 2011.
LESSING, G. E. Laocoonte, ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia. São Paulo: Editora Iluminuras, 2011.
NIETZSCHE, Friedrich. O Nascimento da Tragédia. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
PLATÃO. Fedro. São Paulo: Martin Claret, 2002. PLÍNIO, o velho. “História Natural. Livro XXXV. Tradução de Antônio da Silveira Mendonça”. In: RHAA, 2. Campinas: IFCH/UNICAMP. 1996.
SEFÉRIS, Giórgios. Nota sobre Artemidoro de Daldis. In: El Estilo Griego III – Todo está lleno de dioses. México, D.F.: Fondo de Cultura Económica, 1999.
WILDE, Oscar. A Decadência da Mentira e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2012 Antônio Leandro Gomes de Souza Barros