Resumo
A comunicação visa refletir sobre a especificidade da pesquisa em História da Arte em um museu público tendo como universo uma coleção proveniente de um banco estatal liquidado: o acervo Banerj. A coleção é constituída por 880 obras de arte entre gravuras, desenhos, pinturas e esculturas do século XIX e XX; desatacam-se litografias de Adolphe D’ Hastrel, Emil Bauch, pinturas de Anita Malfatti, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Bonadei, Portinari, Guignard, Volpi e um número expressivo de gravuras de Goeldi. Formada no início da década de 60 pelo Banco do Estado da Guanabara, a coleção “Banerj” carrega desde o início a marca da duplicidade que
acompanhará sua trajetória: estar ligada a um banco e ao mesmo tempo ser via de política pública cultural.
Referências
DUARTE, Paulo Sergio. Banerj 60 obras/Instituto Banerj de Ação Cultural, Paço Imperial: Rio de Janeiro, 1989.
ANDRADE, Geraldo Edson. Visões do Rio: 50 anos de Banerj, Museu de Arte Moderna: Rio de Janeiro, 1996.
COLEÇÕES do governo do Estado – Palácios, Museus e Acervo Banerj. Casa França-Brasil: Rio de Janeiro, 1998.
PENALVA Santos, Ângela Moulin A experiência da metrópole carioca como estado da Guanabara. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
MORAIS, Frederico. 1. Neoconcretismo/1959-1961. Rio de Janeiro: Galeria Banerj, 1984.
MORAIS, Frederico. Grupo Frente1954-1956 3. I Exposição Nacional de Arte Abstrata/Hotel Quitandinha/1953. Rio de Janeiro: Galeria Banerj, 1984.
MORAIS, Frederico. Axl Leskoschek e seus alunos: Brasil, 1940-1948. Rio de Janeiro: Galeria Banerj,1985.
MORAIS, Frederico. Opinião 65. Rio de Janeiro: Galeria Banerj. 1985.
MORAIS, Frederico. Tempos de guerra: Hotel Internacional/Pensão Mauá. Rio de Janeiro: Galeria Banerj,1986.
MORAIS, Frederico. Depoimentos de uma geração 69/70. Rio de Janeiro: Galeria Banerj,1986.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2011 Viviane Matesco