Resumo
Parece-nos, hoje, que a inacessibilidade do pesquisador junto a alguns museus do país não avançou tanto quanto poderíamos imaginar. O que falar então, sobre uma categoria de patrimônio que, ainda, não é muito entendido ou conhecido, não só pelo público leigo, mas, também, pelos seus próprios “benfeitores profissionais”? A Educação Patrimonial, atividade que se esmera em um país como o Brasil para levar o conhecimento do patrimônio cultural a setores diversos, sobretudo aqueles do universo educacional, em seu nível fundamental e médio, ao que parece, deverá desdobrar-se em uma ação hercúlea para levar tal entendimento às esferas específicas que recebem, salvaguardam e detém o tal patrimônio. A saber, os próprios museus. Esse artigo tem como objetivo “tácito” colocar as experiências de alguns pesquisadores têxteis quanto a expectativa e frustração de acesso aos seus objetos de análise, bem como o aprendizado obtido por eles durante tais investidas.
Referências
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Figura 1: FUNARI, Pedro Paulo e FUNARI, Raquel dos Santos. Educação Patrimonial: teoria e prática . In: SOARES, André Luis Ramos e KLAMT, Sergio Célio (organizadores). Educação Patrimonial: Teoria e Prática. Santa Maria: Editora UFSM, 2008, pp.11-21.
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