Resumo
Esta comunicação parte da seguinte questão básica: revisão crítica contemporânea das obras de Volpi, Pancetti e Dacosta, no sentido de perceber como o ambiente cultural interferiu na formulação de suas poéticas e de que maneira esses artistas de uma segunda geração modernista ainda permanecem (ou não) abertos ao questionamento artístico contemporâneo e/ou à dinâmica do mercado de arte. Esse problema investigativo parte da constatação de que esses artistas, entre outros dos anos 30 e 40, foram responsáveis pela afirmação e difusão de um vocabulário pictórico moderno no país. Sua atuação pública, portanto, possui um sentido intrinsecamente crítico, na medida em que cada um desses artistas buscava, por sua própria obra, estabelecer as bases de uma tradição e de uma determinada cultura artística no Brasil. Assim, antes de criadores de formas vanguardistas, tais pintores se dedicam a criar um vocabulário plástico e um repertório iconográfico moderno, com características locais. A idéia desta pesquisa é compreender esse coeficiente crítico e cultural como parte integrante do valor histórico e estético de cada um desses artistas.
Referências
-
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2006 Vera Beatriz Siqueira