Objetividade, estrutura e correspondência entre os campos do conhecimento
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Palavras-chave

Mário Pedrosa
Gestalt
Objetividade e processo cognitivo

Como Citar

MARI, Marcelo. Objetividade, estrutura e correspondência entre os campos do conhecimento. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 2, p. 371–376, 2006. DOI: 10.20396/eha.2.2006.3859. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/3859. Acesso em: 6 maio. 2024.

Resumo

Mário Pedrosa fez uso da Gestalt menos para a justificação de uma arte de base geométrica, que ressaltasse efeitos das leis da estrutura da visão, e mais para a compreensão da atividade perceptiva e de sua atividade cognoscente. De fato, a adoção da lei primordial – segundo a qual a percepção funda-se em um todo estruturado que não pode ser inferido de suas partes isoladas, sejam elas somadas ou apenas justapostas – revelava o intuito de Pedrosa em encontrar uma unidade da percepção que sustentasse com plausibilidade o conhecimento a partir das relações intrínsecas dos elementos nela estruturados. Por sua vez, esse conhecimento possuía objetividade devido às leis próprias da atividade perceptiva e partia de um acordo entre sujeito e objeto. Objetividade, estrutura e totalidade – ou percepção sincrética global – constituíam a garantia de consonância entre o conhecimento proporcionado pela arte e aquele resultante do desenvolvimento de outros campos do conhecimento.

https://doi.org/10.20396/eha.2.2006.3859
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Referências

PEDROSA, M. “Da natureza afetiva da forma na obra de arte” In Forma e percepção estética. (Org. Otília B. F. Arantes). São Paulo: EDUSP, 1995.

KOFFKA, K. Princípios de psicologia da Gestalt. São Paulo: Editora Cultrix & EDUSP, 1975, pp. 33-34.

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