Quem não Pink não Floyd: vestígios da CEU Casa do Estudante Universitário, UFRJ

Resumo

As metodologias do projeto de restauração do conjunto arquitetônico da CEU e a insuficiência de verbas para sua total restauração foram determinantes para considerar as manifestações singulares tratadas aqui ao longo dos amplos caminhos do campo dos registros e da memória, provocando a busca de ampliação destes conceitos para se somar à história do patrimônio edificado. Este trabalho quer apresentar como questionamento a validade da construção de uma proposta de reconhecimento e valoração dos vestígios, desenhos, recortes, colagens, pinturas encontrados na quase totalidade dos espaços e aposentos ocupados nas décadas de 70, 80 e até meados dos 90 pelos estudantes da Casa do Estudante Universitário - CEU, no Flamengo-Rio de Janeiro. Na trajetória da restauração da edificação, vimos escorrer pelos dedos os vestígios de um período que não mereceu nossa atenção, apesar do local de ter se constituído numa referencia cultural e política nas décadas de 70 e 80. O que define o que é o estetizável?