Resumo
Após a Revolução de 1917, o desejo de mudança social e em última instância do próprio byt - palavra russa que não possui um sinônimo preciso na língua portuguesa e que aparece traduzida pela maior parte dos estudiosos como “modo de vida” ou “existência cotidiana” - foi ponto central de diversos debates na União Soviética. Acreditando que as antigas formas de relação social poderiam ameaçar as conquistas da revolução, muitos intelectuais defendiam que a partir de novas relações morais, do trabalho e da cultura seria possível criar mecanismos de transformação social.
Referências
BIRD, Alan, A History of Russian Painting, Boston: G.K.Hall &Co, 1987.
CHAMBERLAIN, Lesley, A Guerra Particular de Lênin – A deportação da intelectualidade russa pelo governo bolchevique, Rio de Janeiro: Record, 2008, p. 56.
GABO, Naum, “La Russie et le constructivisme”. In READ, Herbert e MARTIN, Leslie (introd.), Naum Gabo – Constructions, Sculptures, Peinture, Dessins, Gravure, Suiça: Éditions du Griffon, 1961, p. 162.
LÊNIN, Vladimir Ilitch, Collected Works, vol. 28, Londres e Moscou, 1960-80, pp. 192, 389.
LÊNIN, Vladimir Ilitch, Polnoe sobranie sochinenii, vol. 37, Moscou, 1967-73, pp. 195, 41.
LUNATCHARSKI, Anatoli, “O Governo Soviético e a Arte”. In LUNATCHARSKI, Anatoli, As artes plásticas e a política na URSS, Lisboa: Editorial Estampa, 1975, pp. 87-88.
STRADA, V., “Da revolução cultural ao realismo socialista”. In: HOBSBAWM, Eric et al. (Org) História do marxismo na época da terceira internacional: problemas da cultura e da ideologia, vol. IX, São Paulo: Paz e Terra, 1987, p. 132.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2010 Angela Nucci