Resumo
Tão freqüentemente associado à produção artística atual, o termo corpo na arte é, para muitos, uma incógnita. Afinal, do que se trata falar, simultaneamente em arte e corpo? A junção das duas palavras parece, à primeira vista, mais confundir do que esclarecer. Com freqüência, a arte do corpo dos anos 1990/2000 é confundida duas outras manifestações em que o corpo é o suporte da criação: a body art dos anos 1960/70 e o a body modification, fenômeno que compreende a realização de piercings, tatuagens, escarificações e outras intervenções corporais. No que se refere à arte contemporânea, um estudo aprofundado sobre a questão do corpo deve se deter, de início, sobre duas questões metodológicas fundamentais: a primeira é a definição o do próprio termo corpo na arte. A segunda, a delimitação das fronteiras entre os três campos de ação distintos: a arte do corpo atual, body art e a body modification. Estas serão as questões discutidas nesta comunicação.
Referências
COELHO, Teixeira. “Assim é se lhe parece”. In: Bravo! Online. http://www.bravoonline.com.br/impressa.php?edit=ap&numEd=92 acesso em 28/03/2006.
PLUCHART, François. Risk as the practice of thought (1978). In: WARR, Tracey (ed.), The Artist’s Body. Londres: Phaidon, 2000.
PIRES, Beatriz Ferreira. O corpo como suporte da Arte. São Paulo: Ed. SENAC, 2005.
SENRA, Stella. A tela e a pele – cinema, vídeo e computador. In: Metacorpos. São Paulo: Paço das Artes, 2003.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2006 Priscila Ramos da Silva