Resumo
O presente trabalho nasceu de uma dúvida: como e por que movimentos arquitetônicos tão distintos e até divergentes, o neocolonial e o moderno, adotaram o passado colonial como o ponto de partida para pensar uma “arquitetura brasileira”? Inicialmente pretendíamos investigar a questão a partir da obra do engenheiro português Ricardo Severo (1869-1940) e do arquiteto carioca Lucio Costa (1902-1998).
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