Resumo
A defesa da obra de Guignard pela recente crítica de artes plásticas (principalmente a partir da década de 90) afirma a sua importância para a arte brasileira partindo da defesa de seus índices de modernidade e da busca de destaque em relação aos modernistas paradigmáticos, tirando sua obra de um certo ostracismo que lhe foi reservado a partir de seu isolamento em Minas Gerais, em 1944. Rodrigo Naves afirma, já em 1986, ser Guignard “um dos maiores, se não o maior, entre os pintores brasileiros modernos” e, apesar de ter ficado “à margem da história da arte moderna e, portanto, mais ou menos avesso a suas demandas – conseguiu como poucos, criar uma unidade original entre espaço, superfície, tema e textura.”
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Copyright (c) 2005 Marcos Rodrigues Aulicino