O distante próximo, o próximo distante
Organizadores: Alexander Gaiotto Miyoshi, Camila Carneiro Dazzi, Renata Gomes Cardoso. OBS: Em sua edição impressa, as Atas do I EHA foram divididas em três volumes.
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Palavras-chave

Guignard
Arte brasileira
Minas Gerais
Paisagens

Como Citar

AULICINO , Marcos Rodrigues. O distante próximo, o próximo distante : a elaboração de um espaço imaginário nas paisagens de Guignard. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 1, p. 29–37, 2005. DOI: 10.20396/eha.1.2005.3587. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/3587. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumo

A defesa da obra de Guignard pela recente crítica de artes plásticas (principalmente a partir da década de 90) afirma a sua importância para a arte brasileira partindo da defesa de seus índices de modernidade e da busca de destaque em relação aos modernistas paradigmáticos, tirando sua obra de um certo ostracismo que lhe foi reservado a partir de seu isolamento em Minas Gerais, em 1944. Rodrigo Naves afirma, já em 1986, ser Guignard “um dos maiores, se não o maior, entre os pintores brasileiros modernos” e, apesar de ter ficado “à margem da história da arte moderna e, portanto, mais ou menos avesso a suas demandas – conseguiu como poucos, criar uma unidade original entre espaço, superfície, tema e textura.”

https://doi.org/10.20396/eha.1.2005.3587
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Copyright (c) 2005 Marcos Rodrigues Aulicino

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