Banner Portal
Entre los campos medicinal y religioso
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Cura popular
Religiosidad
Bendición

Cómo citar

BERNARDES, Letícia Elias. Entre los campos medicinal y religioso: algunas consideraciones en torno al conocimiento de la práctica de la bendición en Caldas, Minas Gerais (2000-2020). Tematicas, Campinas, SP, v. 31, n. 61, p. 234–265, 2023. DOI: 10.20396/tematicas.v31i61.16988. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/16988. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumen

La bendición se configura como una práctica popular de curación, presente en Brasil, transcurrida a través de los siglos mediante la oralidad. Los curanderos son buscados para curar dolencias, dedicándose generalmente a enfermedades particulares y, en este sentido, constituye un oficio curativo específico. De esta forma, el presente trabajo enfoca en el análisis, desde el municipio de Caldas, ubicado en el sur de Minas Gerais, de esta manifestación cultural en el siglo XXI, examinando huellas de cómo ocurre la aprehensión y transmisión del oficio, los procesos de curay los vínculos entre los campos médico y religioso. Bajo los supuestos de la Historia Oral, a través del trabajo de campo, se realizaron entrevistas con dos curanderos de ese municipio. Por tanto, el análisis se centra en múltiples facetas del arte de bendecir, investigando la permanencia de la bendición entre los años 2000-2020.

https://doi.org/10.20396/tematicas.v31i61.16988
PDF (Português (Brasil))

Citas

ABREU, Martha. Religiosidade Popular, Problemas e História. In: CIRIBELLI, Marilda Corrêa; HONORATO, Cezar Teixeira; LIMA, Lana Lage da Gama; SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (Orgs.). História & Religião. Rio de Janeiro: Mauad, 2002.

ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

ANDERSON, Warwick. From subjugated knowledge to conjugated subjects: science and globalisation, or postcolonial studies of science?, Postcolonial Studies, v. 12, n. 4, pp. 389-400, 2009.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Memória do sagrado: estudos de religião e ritual. São Paulo: Edições Paulinas, 1985.

BETHENCOURT, Francisco. O imaginário da magia: feiticeiras, adivinhos e curandeiros em Portugal no século XVI. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

CONDÉ, Mauro Lúcio Leitão. Ludwik Fleck: estilos de pensamento na ciência. Revista Brasileira de História da Ciência, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, pp. 123-143, jan-jun, 2014.

DIAS, Marcelo. A cura anunciada – Métodos e práticas de cura nos jornais. In: Repressão ao curandeirismo nas Minas Gerais na segunda metade dos oitocentos. Tese (Mestrado) – Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei: 2010.

DUPRÉ, Sven; SOMSEN, Geert. The History of Knowledge and the Future of Knowledge Societies. Bericht zur Wissenschaftsgeschichte, 42, pp. 186-199, 2019.

FLECK, Ludwik. Gênese e Desenvolvimento de um Fato Científico: introdução à doutrina do estilo de pensamento e do coletivo de pensamento. Belo Horizonte: Fabrefactum Editora, 2010.

GOMES, Núbio Pereira de Magalhães; PEREIRA, Edmilson de Almeida. Flor do não esquecimento: cultura popular e processos de transformação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

GOMES, Núbio Pereira de Magalhães; PEREIRA, Edmilson de Almeida. Assim se benze em Minas Gerais: um estudo sobre a cura através da palavra. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2018.

GURGEL, Cristina. Doenças e medicinas dos colonizadores e seus descendentes. In: GURGEL, Cristina. Doenças e curas: o Brasil nos primeiros séculos. São Paulo: Contexto, 2010, pp. 133-168.

LEGIÃO PUBLICAÇÕES. O que é mediunidade?. Disponível em: https://legiaopublicacoes.com.br/o-que-e-mediunidade-20. Acesso em: 10 jul. 2022.

LÉVI-STRAUSS, Claude. O feiticeiro e sua magia. In: LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. São Paulo: Cosac Naify, 2008, pp. 181-199.

NEALE, Timothy; KOWAL, Emma. “Related” Histories: on Epistemic and Reparative Decolonization. History and Theory, v. 59, n. 3, pp. 403-412, 2020.

NOGUEIRA, André Luís Lima. Dos tambores, cânticos, ervas... Calundus como prática terapêutica nas Minas setecentistas. In: GOMES, Flávio; PIMENTA, Tânia Salgado (Orgs.). Escravidão, doenças e práticas de cura no Brasil. Rio de Janeiro: Outras Letras, 2016, pp. 15-35.

OLIVEIRA, Elda Rizzo. O que é Benzeção. São Paulo: Brasiliense, 1985.

PATINIOTIS, Manolis. Between the local and the global: History of Science in the European Periphery meets post-colonial studies, Centaurus, v. 55, pp. 361-384, 2013.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. In: POLLAK, Michael. Estudos Históricos, Rio de Janeiro: vol. 2, nº 3, 1989 pp. 200-212.

PORTELLI, Alessandro. Tentando aprender um pouquinho. Algumas reflexões sobre a ética na História Oral. Projeto História. São Paulo, nº 15, pp. 13-49, abr. 1997.

QUINTANA, Alberto. A ciência da benzedura: mau olhado, simpatias e uma pitada de psicanálise. Bauru: EDUSC, 1999.

RAJ, Kapil. Beyond Postcolonialism and Postpositivism. Circulation and the Global History of Science. Isis, v. 104, n. 2, pp. 337-347, 2013.

RIBEIRO, Márcia Moisés. A Ciência dos Trópicos: a arte médica no Brasil do século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997.

SEVCENKO, Nicolau. Máquinas, massas, percepções e mentes. In: SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo: Cia das Letras, 2001, pp. 59-93.

MELLO e SOUZA, Laura de. O diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil Colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

WILKER, Nikelen. Dizem que foi feitiço: as práticas de cura no sul do Brasil (1845-1880). Porto Alegre: EDIPUCSRS, 2001

WILKER, Nikelen. Curanderismo: um outro olhar sobre as Práticas de Cura no Brasil no século XIX. In: Vidya. v. 19. n. 34. jul./dez. 2020.

WISSENBACH, Maria Cristina. Ritos de Magia e Sobrevivência: sociabilidades e práticas mágicas no Brasil (1890/1940). Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo: 1997.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2023 Letícia Bernardes

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.