Banner Portal
Entre el mito y la memoria
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Lélia Gonzalez
Gilberto Freyre
Améfrica Ladina
Lusotropicalismo
Democracia racial
Mujeres negras

Cómo citar

SOARES, Anita Maria Pequeno. Entre el mito y la memoria: cruces históricos, políticos y teóricos entre Gilberto Freyre y Lélia Gonzalez. Tematicas, Campinas, SP, v. 30, n. 59, p. 57–91, 2022. DOI: 10.20396/tematicas.v30i59.15910. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/15910. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumen

En el transcurso del siglo XX, Gilberto Freyre desarrolló proyectos políticos y teóricos que lo alzaron a la posición de uno de los intérpretes más importantes de Brasil. Sin embargo, sus argumentos ya han sido ampliamente cuestionados. El mito de la democracia racial, propagado por él, se transfiguró en ideología nacional y tuvo que ser denunciado tanto por investigadores como por activistas. El resurgimiento del movimiento negro a fines de la década de 1970 está fuertemente ligado a esta denuncia. Figura ineludible en este contexto, Lélia Gonzalez articuló la interseccionalidad de sus experiencias en la producción de un estudio pionero y revolucionario sobre Brasil, en gran parte opuesto a las falacias freyreanas. El objetivo de este artículo, entonces, es esbozar los cruces históricos, políticos y teóricos entre los autores con el fin de profundizar en el entendimiento de ambos y, sobre todo, mostrar una visión contraria al modelo lusotropical. Intérprete del Brasil Ladino Amefricano, Lélia Gonzalez, con su vida y obra, desmanteló el mito y restauró nuestra memoria.

https://doi.org/10.20396/tematicas.v30i59.15910
PDF (Português (Brasil))

Citas

ALONSO, Ângela. Flores, Votos e Balas: o movimento abolicionista brasileiro (1868-88). 1ª Edição, São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

BASTIDE, Roger & FERNANDES, Florestan. Relações Raciais entre Negros e Brancos em São Paulo. São Paulo: Ed. Anhembi Ltda 1955.

BASTOS, Élide Rugai. As criaturas de Prometeu: Gilberto Freyre e a formação da sociedade brasileira. 2006. São Paulo, Global.

BASTOS, Élide Rugai. Elide Rugai Bastos, intérprete do Brasil: uma conversa. [Entrevista concedida a Karim Helayel & Maria Caroline M. Tresoldi]. Temáticas. Campinas. 29, (57): 245-267, fev./jun. 2021. DOI: 10.20396/tematicas.v29i57.15653. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/15653. Acesso em: 4 abr. 2022.

CARDOSO, Fernando Henrique. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. São Paulo: Difusão, 1977.

CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. Revista Lola, nº 16, Espanha, 2001.

CASTELO, Claudia. O luso-tropicalismo e o colonialismo português tardio. 2013. Disponível em: https://www.buala.org/pt/a-ler/o-luso-tropicalismo-e-o-colonialismo-portugues-tardio. Acesso em: 10 set. 2021.

CASTELO, Claudia. Uma incursão no lusotropicalismo de Gilberto Freyre. Bhl - Blogue de História Lusófona, Lisboa, ano VI, p. 261-280, set. 2011.

FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. Vol. 1: O legado da “raça branca”. São Paulo: Globo, 1965.

FERNANDES, Florestan. Circuito fechado: quatro ensaios sobre o “poder institucional”. São Paulo, Hucitec, 1976.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica Rio de Janeiro, Editora Globo, 2006.

FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Global, 2006.

FERNANDES, Florestan. Significado do protesto negro. São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo, 2017.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48. ed. São Paulo: Global, 2003.

FREYRE, Gilberto. O mundo que o Português criou. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1940.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos. Decadência do Patriarcado Rural e Desenvolvimento Urbano. Rio de Janeiro: Livraria José Olimpo, 1961.

GILLIAM, Angela & GILLIAM Onik’a. Negociando a subjetividade de mulata no Brasil. Estudos Feministas, Florianópolis, n. 2. p. 525-543, 1995.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. In: Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984.

GONZALEZ, Lélia (org.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos/ organização: Flávia Rios & Márcia Lima. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. LUGAR DE NEGRO. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982.

GONZALEZ, Lélia. O Movimento Negro na Última Década. In: GONZALEZ, Lélia & HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982, p. 9-67.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio. Democracia racial: o ideal, o pacto e o mito. Novos Estudos, São Paulo, v. 61, n. 1, p. 147-162, nov. 2001.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Raça e os estudos de relações raciais no Brasil. Novos Estudos, São Paulo, n. 54, p.147-156, jul. 1999.

HOOKS, bell. Intelectuais negras. Estudos Feministas, Florianópolis, n. 2, p.464-478, 1995.

IANNI, Otávio. As metamorfoses do escravo: apogeu e crise da estrutura, no Brasil meridional. São Paulo: Hucitec, 1988.

MEDINA, João. Gilberto Freyre contestado: o lusotropicalismo criticado nas colónias portuguesas como álibi colonial do salazarismo. Revista Usp, São Paulo, n. 45, p. 48-61, mar. 2000.

MESQUITA, Gustavo. O projeto regionalista de Gilberto Freyre e o Estado Novo: da crise do pacto oligárquico à modernização contemporizadora das disparidades regionais do Brasil. Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.

MEUCCI, Simone. Gilberto Freyre e a sociologia no Brasil: da sistematização à constituição do campo científico. Tese (Doutorado) – Programa de Doutorado em Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.

MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Editora Ática, 1988.

PALLARES-BURKE, Maria Lúcia. Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos. São Paulo: Unesp, 2005.

PINTO, João Alberto da Costa. Gilberto Freyre e o lusotropicalismo como ideologia do colonialismo português (1951–1974). Revista UFG, Goiânia, v. 6, p.145-160, jun. 2009.

RATTS, Alex & RIOS, Flavia. Lélia Gonzalez. São Paulo: Selo Negro, 2010.

SCHWARCZ, Lilia Mortiz, O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

SOARES, Eliane Veras & BRAGA, M. L. S & COSTA, Diogo Valença de Azevedo. O dilema racial brasileiro: de Roger Bastide a Florestan Fernandes ou da explicação teórica à proposição política. Sociedade e Cultura, v. 5, n. 1, p. 35-52. 2002.

VELHO BARRETO, Túlio. Uma questão de ordem. Folha de São Paulo. São Paulo. mar. 2004. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs2803200416.htm. Acesso em: 01 set. 2021.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2022 Anita Maria Pequeno

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.