Banner Portal
Cuando lo raro se convierte en común
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Antropología de la Salud
Anormalidades
Estudios sobre Discapacidad
Enfermedades Raras
Políticas de Salud

Cómo citar

SOUZA, Bruna Aline Stoél de; CARNIEL, Fagner. Cuando lo raro se convierte en común: un trayectorio en el mundo de la adroenoleucodistrofía. Tematicas, Campinas, SP, v. 28, n. 55, p. 271–300, 2020. DOI: 10.20396/tematicas.v28i55.14169. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/14169. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumen

El artículo aborda la historia de una madre que experimentó la experiencia de tener un hijo con adrenoleucodistrofia durante la construcción de una categoría institucional para el tratamiento de personas con enfermedades raras en Brasil. El diseño de la investigación parte de la forma en que las enfermedades raras se constituyeron como un problema de gestión pública a nivel nacional e internacional. Luego, a través de fuentes documentales, dialoga con las narrativas de Lindacir Souza Franco sobre la enfermedad, la búsqueda de un diagnóstico concluyente y posibles tratamientos hasta la muerte de su hijo Gabriel, en febrero de 2017. Al final, analiza si las formas en que Lindacir logró replantear su “tragedia personal” en un estilo de militancia que tiene como objetivo transformar lo “raro” de la enfermedad de su hijo en algo cada vez más “común” para construir alianzas con asociaciones y profesionales de la salud que no son conscientes de ello. La intención, por lo tanto, no es llevar a cabo una genealogía de la enfermedad a partir de la postulación de nuevas alternativas identificadas como “raras”, sino ofrecer elementos empíricos que amplíen el debate sobre los desafíos involucrados en las luchas por el reconocimiento y los derechos de salud.

https://doi.org/10.20396/tematicas.v28i55.14169
PDF (Português (Brasil))

Citas

AURELIANO, Waleska de Araújo. Trajetórias Terapêuticas Familiares: doenças raras hereditárias como sofrimento de longa duração. Ciência & Saude Coletiva, v. 23, p. 369-379, 2018.

AURELIANO, Waleska de Araújo. Health and the Value of Inheritance: The meanings surrounding a rare genetic disease. Vibrant, Florianópolis, v. 12, p. 109-140, 2015.

BARBOSA, Rogério Lima. Pele de Cordeiro: associativismo e mercado na produção de cuidado para as doenças raras. Lisboa: Chiado Editora; 2015.

BIEHL, João; PETRYNA, Adriana. Tratamentos jurídicos: os mercados terapêuticos e a judicialização do direito à saúde. Hist, Ciênc, Saúde-Mangui-nhos, v. 23, p. 173-192, 2016.

BOURDIEU, Pierre. O ofício de Sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. São Paulo: Vozes, 2004.

CAMPOY, Leonardo Carbonieri. Sociedade do autismo, etnografia de vida. 2017. Tese (Doutorado em Antropologia Cultural) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

CARNIEL, Fagner. A invenção (pedagógica) da surdez: sobre a gestão estatal da educação especial na primeira década do século XXI. 2013. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.

CARNIEL, Fagner. Agenciar palavras, fabricar sujeitos: sentidos da educação inclusiva no Paraná. Horiz. antropol., Porto Alegre, v. 24, n. 50, p. 83-116, Apr. 2018.

CASTRO, Rosana. Pesquisa clínica, ética e direito à saúde. Vivência: Revista de Antropologia, v. 1, n. 51, p. 50-72, Mar. 2018.

DAS, Veena. Critical Events: An Anthropological Perspective on Contemporary India. New Delhi: Oxford University Press, 1995.

DAS, Veena. Life and Words: Violence and the Descent into the Ordinary. Berkeley, University of California Press, 2006.

DAS, Veena. O ato de testemunhar: violência, gênero e subjetividade. Cadernos Pagu, n. 37, p. 9-41, 2011.

DINIZ, Debora. O que é deficiência? São Paulo: Brasiliense, 2007.

DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; SCHWARTZ, Ida Vanessa D. Consequências da judicialização das políticas de saúde: custos de medicamentos para as muco-polissacaridoses. Cad. Saúde Pública. v. 28, n. 3, p. 479-489, 2012.

EURODIS. Rare diseases: Understanding this public health priority. Paris: Eurordis, 2005.

FLORES, Lise Vogt. “Na minha mão não morre”: uma etnografia das ações judiciais de medicamentos. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Departamento de Ciências Humanas da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2016.

FOUCAULT, Michel. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1977.

GIBBON, Sahra; AURELIANO, Waleska. Inclusion and exclusion in the globalisation of genomics: the case of rare genetic disease in Brazil. Anthropology & Medicine, v. 25, p. 11-29, 2018.

GOOD, Byron J. Medicine, racionality, and experience: An anthropological perspective. Nova York: Cambridge University Press, 1994.

GRUDZINSKI, Roberta Reis. A nossa batalha é fazer o governo trabalhar: estudo etnográfico acerca das práticas de governo de uma associação de pacientes. 2013. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Departamento de Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, p. 125. 2013.

HUYARD. Caroline. Rendre le rare commun: expériences de maladies rares et construction d’une action collective. Paris: Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, 2007.

HUYARD. Caroline. How did uncommon disorders become “rare diseases”? History of a boundary object. Sociology of Health and Illness, v. 31, n. 4, p. 463-477, 2009.

IRIART, Jorge Alberto Bernstein. et al. Da busca pelo diagnóstico às incertezas do tratamento: desafios do cuidado para as doenças genéticas raras no Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 10, p. 3637-3650, Oct. 2019.

LACERDA, Paula. O sofrer, o narrar, o agir: dimensões da mobilização social de familiares de vítimas. Horiz. Antropol., Porto Alegre, v. 20, n. 42, p. 49-75, Dec. 2014.

LIMA, Maria Angelica de Faria Domingues de; HOROVITZ, Dafne Dain Gandelman. Contradições das políticas públicas voltadas para doenças raras: o exemplo do Programa de Tratamento da Osteogênese Imperfeita no SUS. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 2, p. 475-480, jan., 2014.

LLINARES. Jordi. A regulatory overview about rares diseases. In. PAZ, Manuel Posada de la; GROFT, Stephen C. (Eds.) Rare diseases epidemiology. New York: Springer, 2010.

MCCABE, Christopher; EDLIN, Richard; ROUND, Jeff. Economic Considerations in the provision of treatments for rare diseases. In. PAZ, Manuel Posada de la; GROFT, Stephen C. (Eds.). Rare diseases epidemiology, New York: Springer, 2010.

MOL, Annemarie. The Body Multiple: Ontology in Medical Practice. Durham: Duke University, 2002.

MOLINER, Antoni Montserrat. Creating a european union framework for actions in the field of rare diseases. In: PAZ, Manuel Posada de la; GROFT, Stephen C. (Eds.). Rare diseases epidemiology. New York: Springer, 2010.

MELLO, Anahi Guedes de; NUERNBERG, Adriano Henrique. Gênero e deficiência: interseções e perspectivas. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 20, n. 3, p. 635-655, Dez. 2012.

NOVAS, Carlos. The political economy of hope: patients’ organization, science and biovalue. BioSocieties, v. 1, p. 289–305, Sep. 2006.

OLIVEIRA, Cláudio Roberto Cordovil; GUIMARÃES, Maria Cristina Soares; MACHADO, Rejane Ramos. Doenças raras como categoria de classificação emergente: o caso brasileiro. Revista de Ciência da Informação, v. 13, n. 1, Fev. 2012.

SOARES, Juliana de Lima; ARAUJO, Laura Filomena Santos de; BELLATO, Roseney. Cuidar na situação de adoecimento raro: vivência da família e sua busca por amparo dos serviços de saúde. Saúde Soc., n. 25, v. 4, p. 1017-1030, 2016.

SCHWARTZ, Ida Vanessa D. et al. Clinical genetics and public policies: how should rare diseases be managed? Clinical and Biomedical Research, n. 34, v. 2, p. 122-131, 2014.

SOUZA, Bruna Aline Stoél de. 2019. Quando o raro se torna comum: experiências de pessoas que convivem com doenças raras no Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Centro de Ciências Humanas, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2019.

RABEHARISOA, Vololona, M. et. al. From “Politics of Numbers” to “Politics of Singularisation”: Patients’ Activism and Engagement in Research on Rare Diseases in France and Portugal. Biosocieties, n. 9 v. 2, p. 194–217, June 2014.

WASTFELT, Maria; FADEEL, Bengt; HENTER, Jan-Inge. A journey of hope: lessons learned from studies on rare diseases and orphan drugs. Journal of Internal Medicine, v. 260, p. 10, 2006.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2020 Bruna Aline Stoél de Souza, Fagner Carniel

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.